Foi a 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário semanal. Dia do Deus Sol, divindade oficial do Império nesta altura, e que explica a designação utilizada pelas línguas germânicas para este dia.
“Que no venerável Dia do Sol, os magistrados e os que residem nas cidades descansem, e que todas as oficinas estejam fechadas. Porém, nos campos, os que se ocupam da agricultura poderão livremente continuar seus afazeres, pois pode ocorrer que outro dia não seja tão conveniente para as sementeiras ou a plantação de vinhas”.
Esta ordem do imperador Constantino destinou-se a regular o quotidiano das populações de todo o Império Romano, tentando uniformizar os hábitos de gestão do calendário entre dias de trabalho e o dia de descanso, no ciclo semanal de 7 dias. Não foi por acaso que o dia decretado como de descanso tenha sido o domingo, porque era o dia do Deus Sol, Sol Invictus, que era uma divindade oficial do Império nesta época.
“Que no venerável Dia do Sol, os magistrados e os que residem nas cidades descansem, e que todas as oficinas estejam fechadas. Porém, nos campos, os que se ocupam da agricultura poderão livremente continuar seus afazeres, pois pode ocorrer que outro dia não seja tão conveniente para as sementeiras ou a plantação de vinhas”.
Esta ordem do imperador Constantino destinou-se a regular o quotidiano das populações de todo o Império Romano, tentando uniformizar os hábitos de gestão do calendário entre dias de trabalho e o dia de descanso, no ciclo semanal de 7 dias. Não foi por acaso que o dia decretado como de descanso tenha sido o domingo, porque era o dia do Deus Sol, Sol Invictus, que era uma divindade oficial do Império nesta época.
Sunday, o dia do Sol?
Domingo é, de facto, o Dia do Sol. Nalgumas línguas latinas, como o português, a designação que perdurou para este dia foi o nome cristão de “Dia do Senhor”, o dia destinado ao descanso e ao cumprimento das obrigações religiosas. Nas línguas germânicas subsistiu a forma do Sunday, o Dia do Sol.
Houve, portanto, uma sobreposição entre as práticas pagãs e o culto cristão, de que a própria ordem de Constantino foi um sinal revelador. Qual se adaptou e qual foi a dominante é um debate que ainda divide os historiadores e os estudiosos.
Um dos aspetos mais interessantes da proclamação do Domingo e desta fusão foi o facto de se destinar a obter uma clara distinção com a tradição judaica, que celebra o Sabbath (ou seja, o sábado). Trata-se, portanto, de uma tradição especificamente europeia e ocidental.
Constantino não se tinha convertido ao Cristianismo?
A ideia de que Constantino se converteu à religião cristã e a transformou na religião oficial do Império Romano está muito difundida, mas é incorreta. O que o imperador fez foi terminar o período de perseguições, reconhecer a sua importância e dimensão do cristianismo, enquanto a elevava à mesma categoria que outras religiões e cultos que existiam no Império.
A certa altura tornou-se realmente patrono e protetor dos cristãos e parece ter-se tornado cristão, mas à moda romana, ou seja, colocando o deus cristão no panteão das divindades imperiais, prestando-lhe culto mas não rejeitando as restantes.
A proclamação do Domingo, o Dia do Sol, como dia de descanso e, portanto, dia em que os cristãos celebravam os seus deveres religiosos, é um bom indicador do seu perfil como conciliador e agregador das várias tradições do Império.
ENSINA.RTP.PT
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