Faz parte do acordo entre o Governo e a União Europeia, passando depois as CCDR’s a estabelecerem os seus planos com as CIM’s. De acordo com o presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Jorge Fidalgo, estes milhões serão aplicados em projectos para desenvolver a região. “Estas verbas são para alocar a vários domínios, nomeadamente à administração pública, eficiência energética, regeneração urbana, às infraestruturas, quer de educação, quer de saúde, equipamentos sociais, desportivos, à habitação a custos acessíveis, mas também às empresas, ao sucesso educativo, intervenção na área social, digitalização e alterações climáticas”.
Parte da verba é alocada a projectos específicos dos municípios, mas 22 milhões de euros serão geridos directamente pela CIM. Jorge Fidalgo destaca que a vigilância do território é uma das preocupações. “Há verbas que vão ser desenvolvidas e aplicadas pela CIM. Nós queremos juntamente com o CDOS e a GNR instalar mais câmaras de vigilância para a prevenção e combate aos incêndios”.
No entanto, o autarca considera que estes 109 milhões de euros deveriam ser aplicados em áreas para resolver problemas específicos da região, como o despovoamento e o envelhecimento da população, deixando criticas ao Governo. “Só conseguimos atrair e fixar jovens com políticas diferenciadoras e, muitas vezes, estes investimentos que vão também proporcionar, de alguma forma, essa fixação de pessoas, mas deviam ser feitos em função as especificidades do território e não quase que uma cartilha para todo o território do Norte”.
O contrato para o desenvolvimento e coesão territorial entre a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte foi assinado na passada quarta-feira, em Penedono.
A CIM Terras de Trás-os-Montes abrange os municípios de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Miranda do Douro, Vila Flor, Vinhais e Vimioso.
Sem comentários:
Enviar um comentário