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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

“Os sons da natureza” um alerta de Ramiro Guerra para os prejuízos que causamos na natureza

 Escutar e com muita atenção ‘Os sons da natureza’ é o que propõe o livro da autoria de Ramiro Guerra, professor e escritor com raízes em Torre de Moncorvo, para descobrir como a nossa forma de viver, repleta de consumismo, sem tempo para pensar que as nossas ações diárias, têm um efeito no planeta, causando uma violência e um impacto de tal modo negativos na Terra, que todos os dias se extinguem plantas e animais.

“Com ilustrações da arquiteta A. Rita Câncio, o livro conta uma história que tem a ver com a preservação da natureza e uma chamada de atenção para os efeitos que provocamos sobre ela. Podemos ir ensinando às crianças a forma de lidar com a natureza e a ter o gosto de a preservar e não estragar. Para não matarem os bichos, não destruírem as plantas. Brincam pouco na terra, até parece que os pais têm medo que se sujem”, contou Ramiro Guerra ao Mensageiro.

O autor sugere no seu texto que se reaprenda a ouvir, a ver e a sentir a natureza.

O livro está envolto num episódio marcante na vida de Ramiro, que o escreveu antes de sofrer um enfarte do miocárdio grave, em setembro de 2023. Fruto desse episódio de falta de saúde ficou doente durante meses, sofrendo, inclusivamente, de amnésia. “Eu esqueci-me que o tinha escrito. Foi a minha companheira, Fátima que me recordou e sugeriu que devia avançar para publicação”, recordou.

Apesar de ser um texto mais direcionado para a infância, Ramiro acredita que pode se trabalhado com vários públicos, nomeadamente os idosos e pessoas adultas com patologias de demência. “É pequenino, mas a mensagem é grande. Pode ser facilmente entendida por toda a gente. Pode ser teatralizado. Dei-o à minha mãe, que tem Alzheimer, em estado avançado, ela não leu o livro, mas não o largou. Ia vendo as figuras e as cores. Os desenhos, com passarinhos, vulcões e outros, atraem o olhar”, destacou o autor que ficou satisfeito com o resultado, uma vez que texto e ilustrações combinam muito bem. “A Rita Câncio, que é minha prima, parece que me leu os pensamentos e apanhou exatamente o que eu queria, com as ilustrações”, observou.

Com chancela da Flamingo Edições, Ramiro quer apresentar o livro em Torre de Moncorvo, de onde é oriunda a família paterna, e onde passa muitas temporadas desde criança, “sempre em contacto com a natureza”, frisou.

Glória Lopes

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