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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 27 de abril de 2024

Previsões apontam quebras de 40% na cereja na Terra Quente Transmontana

 A Cooperativa agrícola de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, avançou hoje uma previsão de quebra de cerca de 40% na produção de cereja, devido ao frio e chuva sentidos nos primeiros meses do ano.


“Prevemos uma quebra de produção de cereja neste território da Terra Quente Transmontana, que poderá variar entre os 30 a 40% da produção. Estas quebras estão a ser verificadas nas variedades temporãs e que começam a ser colhidas em meados de maio”, indicou à Lusa o presidente desta estrutura agrícola, Luís Jerónimo.

De acordo com o dirigente agrícola, as quebras foram verificadas durante a floração das árvores em que o “vingamento” ficou condicionado devido ao frio e às chuvas registadas no primeiro trimestre deste ano.

“Devidos às condições climatéricas adversas, a flor acabou por ficar na própria árvore, não dando lugar ao fruto”, vincou.

Luís Jerónimo acrescentou ainda que, na produção de cereja de meia estação e de final de estação, também haverá quebras, mas ainda não podem ser quantificadas.

“Para já, é um pouco cedo para quantificar estas quebras na produção de cereja nas variedades mais tardias no território de Alfândega da Fé, para que possam ser quantificadas”, disse o dirigente.

As quebras podem chegar a várias toneladas de cereja, numa altura em que a produção deveria chegar às 30 toneladas.

Com estes condicionalismos, a previsão de colheita será de 15 a 20 toneladas na produção de cereja no espaço da cooperativa, indicou Luís Jerónimo.

O dirigente da Cooperativa de Alfândega da Fé aponta para impactos no rendimento da cooperativa, justificando que os gastos são os mesmos e a produção é bem menor.

“Os gastos são os mesmos ao nível de aplicação de produtos fitossanitários, que são mais caros, porque a nossa produção faz-se em modo biológico e não vamos ter o devido retorno financeiro para poder superar os custos de produção”, rematou.

A Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé tem uma área de produção de 30 hectares de cerejal, em modo biológico.

As alterações climáticas preocupam, também, os produtores de cereja da Terra Quente Transmontana, em particular no concelho de Alfândega da Fé, onde está concentrada a maior quantidade de pomares deste fruto, no distrito de Bragança.

FYP // LIL
Lusa/fim

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