No distrito de Bragança, no ano passado, a Guarda identificou mais de 3300 pessoas nestas condições. É o quinto distrito com mais pessoas sinalizadas. O tenente-coronel do Comando Territorial de Bragança, Eduardo Lima, realça a preocupação da GNR em responder às necessidades destes idosos.
“têm dificuldades, que nós vamos tentar ultrapassar comeste programa. Vamos tentar aproximar-nos cada vez mais das pessoas, garantir-lhes comportamentos e sensibilizá-los para comportamentos de autoproteção, mas também conseguimos acompanhá-las o mais de perto. Claro que a população idosa requer cuidados e para nós é uma preocupação e será sempre uma prioridade e estes programas vêm dar resposta a essas necessidades”, referiu.
Uma das dificuldades apontadas pelos mais velhos é o acesso aos meios digitais e serviços. Essa é uma das falhas que a GNR quer colmatar.
“As pessoas estão de tal modo isoladas e há uma malha territorial muito dispersa nesta área. O próprio acesso aos serviços e aos cuidados está dificultado e por isso nós temos vindo a adquirir conhecimentos em várias áreas, de forma não só a acompanhar as pessoas, mas a informação de acesso aos serviços e facilitar-lhes esse acesso, porque efetivamente esta população tem alguma dificuldade de utilização das redes sociais, das plataformas informáticas e tentamos assim ultrapassar qualquer dificuldade de acesso aos serviços que tem”, rematou o tenente-coronel.
Através desta proximidade entre a Guarda Nacional Republicana e as pessoas mais isoladas, as autoridades querem reduzir a possibilidade de crimes junto dos idosos, alertando-os ainda para situações de violência, burla e furto.
A operação “Censos Sénior” da GNR foi criada em 2011. Este ano, começou esta terça-feira e vai prolongar-se até 15 de Novembro.
Em 2023, dos 44 114 idosos identificados em condições de vulnerabilidade, 3347 vivem no distrito de Bragança. É o quinto distrito com mais pessoas sinalizadas, a seguir à Guarda, Vila Real, Faro e Viseu.
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