Quase nada do que fomos planeando vai acontecer.
Jamais voltarei a ter os meus amigos de infância e de juventude a relembrar os espaços que frequentámos. Jamais voltarei a ter os meus amigos de adolescência e juventude a comemorar, na mesma mesa, o 1º de Dezembro.
É a passagem do tempo que nos comanda e nos tira as ilusões.
O sonho era construir uma vivenda. Os que conseguiram sabem, agora que a dificuldade é vende-la e partir para outros horizontes, outros cheiros, outros sóis... e mar.
Longe daqui, como é que a minha rapaziada, no último terço da vida, vai poder recordar? Com quem? Que sejam gente boa os novos amigos.
A Família é o apelo obrigatório... e eles vão. E eles? E a nossa terra fica abandonada... sem gente!
É uma tristeza!
HM
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