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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Cem anos de escutismo em Bragança em revista (...)

 Marcel Callo, escuteiro e jocista, presidiu ao ano escutista de 2023-2024, nasceu a 6 dezembro de 1921, em Rennes, França e faleceu a 19 de março de 1945, aos 24 anos de idade, tendo sido beatificado por São João Paulo II, a 4 de outubro de 1987.

Marcel Callo

Callo revelou-se um verdadeiro líder e um perfecionista, entre os escuteiros, ou na família, cuidando dos irmãos mais novos. Na prisão rezava e encorajava os seus companheiros dizendo-lhes: “é na oração que encontramos a nossa força”. Dotado de sentido de humor, apreciava o desporto [futebol, ping-pong], as atividades lúdico-recreativas, o jogo das cartas, especialmente o Bridge.

Callo foi perseguido pela Gestapo, suportou a cruz infligida pelos nazis, de Zella-Mehlis, a Gotha, Alemanha e finalmente ao campo de concentração Mauthausen-Gusen, na Áustria. O Coronel Tiboldo, que vira morrer milhares de prisioneiros, na madrugada de 19 de março de 1945, vendo Marcel Callo dele deu o seguinte testemunho: Marcel tinha um ar de santo.

Sob este alto patrocínio, o Agrupamento XVIII realizou 43 iniciativas registadas da rúbrica caminho a seguir, do jornal [MB] Mensageiro de Bragança, que enumero e elenco como se segue:

- 6 do Centenário; 14 de Animação da fé; 12 de Agrupamento; 4 Iniciativas Regionais; 5 interinstitucionais; 2 da Fraternidade escutista.

As atividades de 2023-2024 começam com o registo inusual em número de associados [120]. O destaque do Centenário vai para o Acampamento e a Sessão solene, que contou com a presença do D. Américo de Aguiar, Bispo e antigo escuteiro.

Da Animação da Fé, a Lectio Divina foi a atividade galvanizadora, 50 escuteiros. A Luz da Paz de Belém continua em bom ritmo, 1.000 velas distribuídas em 2023. Poucos, mas muito motivados, assim destaco os participantes da formação digital à [Re] descoberta da fé, da Laudato Si, à Laudate Deum, do Papa Francisco, bem como os 7 peregrinos a São Tiago de Compostela e os 21 que caminharam de Argozelo até Alfaião.

Do Agrupamento saliento o esforço dos que viajaram a Linz, na Áustria, integrados no contingente do CNE, os Chefes Márcio Carocho e Miguel Alves, nos trouxeram a Luz da Paz de Belém. Saúdo a eleição do Chefe de Agrupamento, Pedro Esteves Fernandes. Dou os parabéns à equipa que assume a rúbrica Caminho a seguir no MB, 8 anos, 200 crónicas escutistas, importantes na divulgação do escutismo e no registo que permite fazer a avaliação anual e a história do Agrupamento e da Região. Destaco a investidura de 33 escuteiros.

Das Iniciativas Regionais assinalo a formação e o esforço dos que nela participam e o XVI ACAREG.

Da cooperação Interinstitucional realço o Encontro de Gerações, em Santa Ana, Meixedo e, a colaboração com a CNIS na receção da Chama da Solidariedade 2024.

Da rúbrica Fraternidade Escutista realço a cooperação lusófona, desenvolvimento social e cidadania, que ligou o XVIII e escoteiros do Brasil [Herdeiros de Gaia 146/PR e Fernando Guimarães 273/PR], na partilha de ideias e na recolha de bens essenciais através da iniciativa Mão Amiga.

Pe. Estevinho Pires

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