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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 26 de novembro de 2024

“Fado Choro” propôs uma viagem musical transatlântica, mas também pelos 50 anos do 25 de Abril

 A Igreja de S. Pedro, em Macedo de Cavaleiros, recebeu no domingo, o espetáculo “Fado Choro”. Um concerto dos solistas da OPGB (Orquestra Portuguesa de Guitarra e Bandolins) com Marina Pacheco.


“Fado Choro” foi um espetáculo que englobou êxitos brasileiros e portugueses com poesia à mistura como nos conta a cantora, Marina Pacheco:

Este concerto é verdadeiramente especial, porque combina aqui músicas icónicas de ambos os países, Portugal e Brasil. E estamos aqui perante, uma combinação de repertório, que abrange momentos cruciais da nossa história, como o fado, que dispensa palavras, e alguns momentos que nos remetem para a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril.

Existe aqui uma combinação de peças. Representamos o choro, passamos pelo fado e culminamos nas peças da revolução.

Temos aqui um compromisso da língua portuguesa com sotaque do Brasil e com sotaque português. Também existe poesia, que é lida em palco e é retratada um pequeno momento da rádio, antes da revolução.

Um espetáculo diferente com o cenário do altar da Igreja de S. Pedro, a cantora começou a sua carreira muito cedo e considera que este tipo de espaços aproxima mais o público:

Sobretudo esta possibilidade de chegar a mais pessoas. Que são pessoas de que uma forma, não tão expectável, vêm assistir a um concerto diferente. E é muito bom poder fazer chegar ao público, aquilo que é tão nosso, tão rico.

A música e o canto entraram na minha vida de uma forma, muito bonita e muito espontânea. Os meus pais tinham muito interesse que eu tivesse uma formação muito abrangente, e a música fazia parte dessa ideia que eles tinham. E então participei, desde muito pequenina, num coro de pequenos cantores da Maia. Sou lisboeta, mas rapidamente mudei para o norte. E do nada sou convidada para representar Portugal, no 37º Zecchino d’Oro, em Bolonha (Itália, 1994). E de repente toda aquela magia do palco e das artes do espetáculo, e entrou em mim e nunca mais saiu. Sou completamente apaixonada pelo que faço e sou também uma privilegiada. Eu tinha 8 anos, quando participei nesse concurso e pensei que isto tem de me levar a mais algum lado. E então comecei a investir na minha formação, enquanto cantora e artista. E de repente, fui construindo a minha carreira, passo a passo. Conhecendo pessoas maravilhosas, nomeadamente como a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins. E fazendo imensos projetos diferentes, como freelancer. E tenho tido momentos muito especiais na minha carreira.

Não foi a primeira vez que a cantora e o grupo atuaram em igrejas:

Não foi. De qualquer modo, é sempre nosso intuito apresentar estes projetos fora de portas. Não só em casa de espetáculos, mas também em Igrejas. E é muito bonito, Ainda há pouco tempo estive a cantar no Santuário de Fátima, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, e é muito bonito, ter pessoas, que foram propositadamente fazer as suas orações e peregrinações e depois nos oferecemos o nosso melhor como artistas.

E é tão bom, poder sentir que podemos tocar alguém é acho é que das melhores missões da minha profissão.

Maria Pacheco esteve recentemente na China e para o futuro tem vários projetos para apresentar.

Recentemente estive na China e ainda estou a digerir todas as emoções. E vou agora fazer uma pequena digressão em Portugal, com concertos de Ano Novo.

A soprano, Marina Pacheco foi vencedora da 26.ª edição do Prémio Jovens Músicos e galardoada em vários concursos na Europa. Costuma pisar diversos palcos da Europa, África e América do Sul.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

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