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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Pais deixam de trabalhar para ficar com filhos por falta de vagas na creche de Mogadouro

 Há pais que deixaram de trabalhar, em Mogadouro, porque os filhos não têm vaga nas respostas sociais que há no concelho, a creche e as amas familiares, ambas da Santa Casa da Misericórdia


De forma a colmatar esta falha, a instituição está a recrutar amas. Contudo, segundo o presidente da câmara de Mogadouro, António Pimentel, o que é pago pela Segurança Social não é atractivo e, para que haja candidatas, o município vai apoiar financeiramente as amas. “Apesar de termos apoiado a aplicação da creche, não resolve o problema do concelho. Não há vagas em amas e isso resulta do facto da Segurança Social não pagar convenientemente às amas. Por 12 horas, mais comida, mais ter as crianças em casa paga-lhe mil euros, é evidente que terá dificuldade em arranjar amas. Nesse sentido, concluímos que a melhor maneira seria a câmara financiar as amas na proporção de 100 euros por cada criança”, disse.

A câmara de Mogadouro vai apoiar financeiramente as amas até um total de 400 euros, sendo que cada uma delas pode acolher o máximo de quatro bebés. Neste momento, além da creche, onde não há mais vagas, há três amas familiares. A ideia é conseguir angariar mais algumas e António Pimentel está confiante que se vai conseguir.

Sendo que, neste momento, há cerca de 15 crianças sem resposta, João Henriques, provedor da misericórdia de Mogadouro, esclarece que não será necessário ir até ao limite estabelecido com a Segurança Social, que são nove amas. “Primeiro é preciso saber se há necessidade de chegarmos às nove amas, mas seguramente mais três ou quatro amas faziam sentido neste momento. Desde que haja uma criança que não tenha resposta, já estamos todos incomodados”, apontou.

A creche da misericórdia existe há 15 anos e só no ano passado aumentou a capacidade para acolher mais crianças. João Henriques diz que a resposta é recente porque há 20 anos não se precisava dela como hoje em dia.

No ano passado, a creche da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro foi aumentada. A obra custou 50 mil euros, criando 12 novos lugares, pelo que, agora, a estrutura tem capacidade para acolher cerca de 50 crianças até aos três anos. Além desta resposta, no concelho há três amas familiares, também elas da santa casa, e a câmara considera que se fossem mais não haveria pais a ter de deixar de trabalhar para ficar com os filhos.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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