Os dez detidos (seis mulheres e quatro mulheres), na madrugada de ontem, pela GNR, suspeitos de pertencerem a uma rede organizada que se dedicava ao tráfico de heroína e cocaína, nos concelhos de Mirandela, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, eram todos familiares e, ao que apurámos, em várias ocasiões, utilizavam mesmo os filhos menores para fazer a distribuição do produto estupefaciente.
Os detidos, com idades entre os 23 e os 53 anos de idade, começam a ser ouvidos, esta tarde, por um juiz de instrução criminal do Tribunal Judicial de Mirandela, sob forte aparato policial, para determinar as medidas de coação.
Nesta operação, designada por "Operação Matriarca", o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Mirandela deu cumprimento a oito mandados de detenção e a nove mandados de busca, cinco domiciliárias e quatro em veículos, culminando na detenção de oito dos suspeitos. “Foi o culminar de uma investigação que já decorria há dois anos, onde foi possível identificar esta rede organizada que tinha o seu papel bem definido pelos diversos detidos, que adquiriam o produto estupefaciente na região do Porto e que a traziam para o distrito de Bragança, procedendo à sua distribuição nos concelhos de Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e em Mirandela”, revela a capitão Edna Almeida, comandante da GNR de Mirandela.
Esclarece ainda que a rede era constituída por indivíduos que “tinham relações familiares entre si“, com uma mulher ao comando.
No seguimento das diligências policiais, para além dos oito mandados de detenção, a GNR deteve ainda um homem e uma mulher, de 38 e 53 anos, pelos crimes de tráfico de estupefacientes, com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza.
Na operação “Matriarca”, foram apreendidas 30 doses de haxixe, 830 euros em numerário, 15 telemóveis, duas viaturas, dois tablets, um computador, entro outro material.
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