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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Município de Bragança quer reduzir as emissões de dióxido de carbono em 90% até 2050

 Outro dos objetivos do Plano Municipal de Ação Climática de Bragança, que está em consulta pública, é acabar com a pobreza energética no concelho


Está em consulta pública, desde o fim da semana passada, o Plano Municipal de Ação Climática de Bragança. Um dos grandes objetivos do plano, que pode ser consultado no site oficial do município, é atingir a neutralidade carbónica em 2050, estimando-se a “redução progressiva de emissões de dióxido de carbono de -45% a -55% em 2030, -65% a -75% em 2040 e -90% em 2050, face a 2005”. Outro dos grandes objetivos é acabar com a pobreza energética no concelho até 2050.

Para isso serão implementas várias políticas, clarificou o presidente do município, Paulo Xavier.

“Bragança, à parte de outros municípios, foi pioneira na elaboração das estratégias municipais de adaptação às alterações climáticas, através do projeto ClimAdaPT, no qual o município faz parte da direção, também a nível nacional. Por isso, estão reunidas as condições para implementarmos várias estratégias como a redução de emissões de carbono, por exemplo, como temos vindo a instalar de painéis solares, substituímos da frota por viaturas elétricas, substituição das luminárias”, disse.

Para concretizar o definido, o município prevê, fazer mudanças no setor dos transportes, que representa 43% das emissões de Gases de Efeito de Estufa, setor agrícola, que representa 25% das emissões; setor residencial e serviços, que representa 16% das emissões; setor industrial, que representa 10% das emissões; e setor dos resíduos, que representa 6% das emissões.

No que toca, por exemplo, ao setor dos transportes, o que mais emissões representa, será eletrificado o transporte ligeiro privado, pesado de mercadorias e pesado de passageiros, vai ser aumentado o número de postos de carregamento para veículos elétricos e diminuído o consumo de derivados de petróleo na frota municipal, bem como serão reconvertidas vias rodoviárias tradicionais por vias pedonais e de mobilidade elétrica.

Para concretizar estas medidas, o município conta que haja financiamento.

“Poderá haver,  parte do Governo e depois da CCRN, uma transferência de competências para que possamos fazer candidaturas, por exemplo, a nível europeu, onde também é necessária uma autorização nacional, para que possamos, efetivamente, levar a cabo estas iniciativas que, no fundo, refletem um compromisso na produção de fontes de energias renováveis e na redução da pegada de carbono. Essa tem que ser a linha de orientação. Quando falamos nesta abrangência e com as metas nacionais de política climática, tem de haver efetivamente apoio, se houver vontade política para isso, estou certo de que vamos conseguir atingir os objetivos”, rematou.

O plano está em consulta durante 30 dias, ou seja, até 8 de março.

Os interessados podem exprimir sugestões, observações e reclamações, bem como obter esclarecimentos sobre o plano, no site do município ou na própria câmara municipal.

Escrito por Brigantia 
Jornalista: Carina Alves

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