Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Apagão fez pessoas saírem de casa e relembrarem tempos antigos

 Supermercados fechados, bombas de gasolina encerradas, farmácias com problemas na refrigeração dos medicamentos, serviços interrompidos


Tudo que dependesse da eletricidade deixou de funcionar esta segunda-feira, num apagão que afetou não só a região e o país, mas também outras partes da Europa, como Espanha, sul de França, Itália, entre outros países. Inicialmente previa-se que a situação podia demorar mais de 70 horas até ser estabelecida, mas o pior cenário não se verificou. Algumas localidades começaram a ter luz logo durante a tarde, como foi o caso da freguesia de Celas, concelho de Vinhais, que às 18h15 já tinha eletricidade. 

Em Alimonde, concelho de Bragança, às 19h também já havia energia elétrica. Ainda assim, em muitos locais da região a eletricidade só regressou já no final da noite. Durante o dia, muitas pessoas não conseguiram trabalhar e até a edição do Jornal Nordeste foi adiada para quarta-feira, uma vez que todos os computadores ficaram sem funcionar. 

As esplanadas de Bragança ganharam vida ao longo da tarde. As pessoas recusavam-se a ir para casa, já que acabariam por ficar isoladas, uma vez que nem rede móvel, nem dados móveis funcionavam. Algumas recorreram aos minimercados para comprar alguns bens essenciais, como latas de atum e pão, mas também pilhas, lanternas e até velas. 

Ao fim do dia era possível ver pessoas nas varandas dos prédios a conversarem entre elas ou até mesmo a apanhar ar. Mas com o cair da noite, na cidade de Bragança apenas as luzes dos carros iluminavam a estrada e os motores interrompiam o silêncio. Quando a luz regressou foi possível ouvir buzinas de carros e até de assobios, dando jus à expressão “fez-se luz”.

Jornalista: 
Ângela Pais

Sem comentários:

Enviar um comentário