Sem mais delongas ou hesitações. Sem restrições ou dúvidas. Sem mágoas ou indiferenças. Sem mistérios ou ilusões. Sem fatalidades ou explicações. A campanha eleitoral trouxe uma nova esperança à comunidade brigantina. Tudo foi dissecado (quase tudo), delineado, alinhavado, por quem teve coragem de o fazer. Portanto, sem hiatos ou preconceitos, vamos fazer o que ainda não foi feito. E as escolhas são singulares. O supérfluo ou o necessário. A ilusão ou o compromisso. A promessa ou a possibilidade. A agência de empregos ou uma plataforma de desenvolvimento. Uma instituição pública ou uma secção partidária. Um salto no escuro ou um salto para a frente. O eterno hoje ou o profícuo amanhã. Mais arcaísmo ou mais vida. A omnipresença dos acólitos ou a demonstração clara da nossa força, enquanto povo. A vã glória ou a mirífica ousadia. A narrativa utópica ou a esperança sustentada.
Para o futuro, quem ganhar, que tenha a noção dos nossos anseios mais profundos:
1. Recompor a Avenida Cidade de Zamora (transformada numa tortuosa ruela);
2. Recompor a Praça Camões (transformada numa eira sem cereais);
3. Assegurar a preservação do legado do arquiteto Viana de Lima, em toda a sua dimensão, principalmente a Torralta;
4. Ressuscitar o Rio Fervença (transformado numa coisa indefinida, mas morta);
5. Redimensionar e promover novas centralidades na cidade (evitando zonas-dormitório);
6. Repensar o mercado municipal ( o existente parece um pouco longe disso).
Outubro de 2025

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