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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Primavera chuvosa dita colheita desastrosa: produção de amêndoa cai drasticamente em Trás-os-Montes

 A produção caiu e os preços pouco consolam. Apesar de terem subido, face a 2024, não é suficiente para cobrir o aumento dos custos de produção nem para devolver ânimo aos agricultores.


O excesso de chuva na primavera está a ditar um ano difícil para a amêndoa na região. Bruno Cordeiro, presidente da Cooperativa Agrícola de Produtores de Amêndoa de Trás-os-Montes e Alto Douro, diz que a campanha vai ser “ainda pior do que se esperava”. “Como organização de produtores ainda estamos a rececionar ao menos os nossos cooperantes. O que temos vindo a notar é que vai ser menor a produção daquilo que esperávamos e nós já esperávamos uma produção muito reduzida”, disse.

Num ano normal, a cooperativa teria já perto de um milhão de quilos de amêndoa em armazém. Agora, mal chega às 400 toneladas. “Também ainda não terminámos, é um facto, mais de metade dos nossos cooperantes já entregaram a produção. Muitos fizeram a declaração de não produção porque não tinham. E penso que se tudo correr conforme estamos a esperar se chegarmos às 600 toneladas é bom.”

Nos últimos anos, algumas campanhas têm sido marcadas por quebras e preços pouco simpáticos. O resultado está à vista, plantações interrompidas, amendoais ao abandono, e uma travagem brusca nas novas candidaturas ao investimento agrícola. “As pessoas também fazem contas e não estão a fazer as fertilizações adequadas, porque de facto o preço da amêndoa não tem compensado. Se o trato não é o mais adequado ou não é o que elas necessitam, as produções também não podem ser as melhores. Os agricultores fazem contas, os custos de produção estão a aumentar todos os dias, o preço da amêndoa não acompanha esses custos o que leva a que alguns agricultores abandonem”, sublinhou.

A produção caiu e os preços pouco consolam. Apesar de terem subido, face a 2024, não é suficiente para cobrir o aumento dos custos de produção nem para devolver ânimo aos agricultores. “Eu considero que os preços ainda estão baixos, mas relativamente ao passado houve uma subida.”

Em 2024, a diferença entre amêndoa biológica e convencional era mínima, não chegando aos 50 cêntimos. Este ano, há de facto um desvio maior, mas longe de recuperar a margem de outrora, quando a biológica chegou a valer o dobro.

Escrito por Brigantia.
Jornalista: Carina Alves

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