Este castelo, localizado bem no nordeste de Portugal é um dos casos exemplares de monumento que, na parte em falta que diz respeito à beleza, por se encontrar em ruína parcial, sobeja em interesse histórico e patrimonial, daí que a nossa opção pela sua inclusão nem tenha sido minimamente questionada aquando da selecção da lista final para o presente trabalho. Assim sendo, hoje em dia, conservam-se dois panos de muralha que se ligam, directamente, a uma torre quadrada, de função incerta, e um cubelo. Para além disso, ainda podemos vislumbrar o remanescente de uma antiga torre quadrada que, segundo julgamos, seria espaço de colocação do relógio, dividida em três espaços. Visto desta forma, o castelo de Mogadouro poderá parecer desinteressante mas, na verdade, está longe disso, como pudemos aquilatar a partir do momento em que nos dedicámos à sua análise. Ou seja, para além da decisão de o classificar como Monumento Nacional, ocorrida no ano de 1946, o que por si mesmo confirma a sua importância, este foi um dos bastiões templários nesta região do país, tendo passado, após a extinção da dita instituição, a elemento patrimonial da Ordem de Cristo. Mandado erguer entre 1160 e 1165, a vila obteve foral no ano de 1272, por intervenção directa de D. Afonso II e é, a nosso ver, um exemplar único da arquitectura militar portuguesa, merecendo ser referenciado em todos os guias de viagens, assim como estudos históricos sobre o passado português.
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A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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