Trata-se de uma organização conjunta da Associação Cultural e Recreativa e Ambiental de Palácios e Câmara Municipal de Bragança (CMB), agendada para os dias 29, 30 e 31 de Julho.
De acordo com a vereadora da Cultura da CMB, Fátima Fernandes, este festival é um ponto alto da agenda cultural, pois alia diferentes vertentes. “Tem a ver com as tradições agrícolas que se têm vindo a perder no nosso meio rural e com a música, dança e, também, com o convívio que se organiza numa área rural do nosso concelho”, salienta a autarca.
O evento distingue-se pelo facto de dar a conhecer as tradições culturais e agrícolas da terra. Por isso, alguns dos momentos altos são “a ceifa e a malha, na gastronomia as refeições e a merenda da malha e na cultura o artesanato e a música”, salienta o presidente da Associação Cultural e Recreativa e Ambiental de Palácios, Raul Tomé. Isto a par do habitual fabrico de pão em fornos tradicionais, da cegada manual e da malha tradicional.
Este ano, o cartaz conta com a participação do Rancho Folclórico de Mogadouro, Tradibérica (Valladolid), Convinha (Porto), Bicarelo (Galiza) e Concertinas Paulo Pinheiro (Braga, para além do 13º Encontro de “Gaiteiros e Tocadores do Nordeste”. “Alguns deles vêm gratuitamente, porque são pessoas amigas”, acrescenta o dirigente.
A nível musical, Paco Diez, reputado instrumentista espanhol, e Paulo Preto, membro dos Galandum Galundaina, colaboram gratuitamente na organização. “Ambos conhecem muita gente. Este ano vamos ter um grupo que esteve cá no ano anterior e desta vez ligou a dizer que queria vir outra vez. Os grupos que vêm gostam de estar cá porque é um festival diferente, é cultural”, refere Raul Tomé.
Paralelamente ao Festival decorre a Feiura de Artesanato e Produtos da Terra, em diversas barraquinhas de exposição.
in:jornalnordeste.com
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