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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Benefício para 96 500 pipas de vinho do Porto

Flexibilizada a aguardente para produzir vinho do Porto
No Comunicado de Vindima, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) anunciou no dia 11 de Julho «consenso entre as profissões» para fixar o designado «benefício» em 96.500 pipas.
Na prática, é a quantidade de mosto generoso que, somando a aguardente que é preciso adicionar, fixa a quantidade de vinho do Porto que pode ser produzida na vindima seguinte. Depois de dois anos em que permaneceu inalterado nas 110 mil pipas, no ano passado esse valor sofreu uma quebra acentuada, para as 85 mil pipas. Uma decisão que gerou enorme polémica e revoltou milhares de lavradores da mais antiga região demarcada do mundo, para quem a sobrevivência assenta na venda de uvas para Vinho do Porto.
Este é um processo que exige todos os anos uma negociação entre os representantes dos produtores e dos comerciantes de Vinho do Porto, tendo por base um conjunto de critérios técnicos, os níveis de vendas de Vinho do Porto nos últimos meses e as projecções para o resto do ano de 2012, o nível de stocks existentes e as intenções das compras dos comerciantes até ao final do ano.
Em época de crise, agravada na região do Douro, esta decisão vem de encontro às pretensões dos lavradores, com o representante do Governo a reconhecer isso mesmo num comunicado enviado às redacções. O presidente do IVDP, Manuel Cabral, refere que “tendo em conta a diminuição de benefício registada o ano passado e entendendo-se que há condições para isso, considerou-se ser da maior importância dar um sinal de esperança aos viticultores da região".
“Não podemos deixar de ter em conta que, no sector, o equilíbrio da oferta e da procura é essencial à sustentação dos preços, sendo este equilíbrio um elemento muito importante, quer para o comércio, quer para a produção”, acrescenta o dirigente, que foi nomeado para o cargo em Novembro do ano passado e que “assina” pela primeira vez um Comunicado de Vindima.
O IVDP confirmou ainda uma outra alteração estrutural, aprovada pelo Conselho Interprofissional, que flexibiliza a quantidade de aguardente necessária à produção de vinho do Porto, explicando que, “se até agora, poderiam ser utilizados 126 litros de aguardente em cada pipa de 550 litros, a partir de hoje, os limites da sua utilização estão balizados entre os 65 e os 120 litros”.
O valor final de mosto a beneficiar é decidido pelo vinificador, de acordo com o tipo de vinho do Porto a produzir.
A quantidade de aguardente poderá passar desta forma a ser menor, o que para o Instituto vai “conduzir a uma maior distribuição de mosto generoso por todos os viticultores” e será “duplamente positivo”. Os viticultores poderão vender mais mosto e também os vinificadores podem usar menor quantidade de aguardente para produzir a mesma quantidade de Vinho do Porto.
Tribuna do Douro

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