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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Bragança ganha maior unidade de cuidados continuados do Nordeste Transmontano

A Santa Casa da Misericórdia de Bragança inaugura, na sexta-feira, a maior Unidade de Cuidados Continuados (UCC) do Nordeste Transmontano, com 40 camas, que vai começar a receber utentes a partir de 08 de setembro.

Esta será nona unidade do género da região e a primeira a abrir na capital de distrito, onde até agora não existia resposta para quem continua a necessitar de cuidados depois da alta hospitalar.

"Os doentes estavam a ser colocados a centenas de quilómetros da família", observou à Lusa Eleutério Alves, provedor da Santa Casa da Misericórdia que passa a assegurar esta nova valência, com um investimento de 3,5 milhões de euros.

Os acordos de cooperação com o Estado, através dos quais a Segurança Social vai comparticipar parte das despesas dos utentes, serão assinados, na sexta-feira, com a presença do secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho.

A unidade começará a funcionar e a receber os primeiros utentes no dia 08 de setembro, mas em moldes mais modestos do que o projeto inicial, ficando pelas 15 camas para cuidados intermédias (até 90 dias) e 25 camas para longa duração.

O equipamento tem mais 32 camas disponíveis que ficam de fora dos acordos de cooperação com o Estado.

O provedor adiantou à Lusa que esta capacidade garantirá que, em caso de necessidade, no futuro possam ser disponibilizadas evitando a construção de novos equipamentos.

Enquanto não houver acordos com o Estado para estas camas, a Misericórdia de Bragança está a estudar a possibilidade "de disponibilizar alguns espaços para resposta a necessidades pontuais dos cidadãos".

As condições de financiamento e o menor número de câmaras obrigaram também, segundo o provedor, a reajustar o número de postos de trabalho que inicialmente apontava para 60 e ficou na meia centena.

Eleutério Alves sublinhou, contudo, "a importância" do emprego criada na atual conjuntura e na economia local.

A Santa Casa da Misericórdia de Bragança é dos maiores empregadores da região, assegurando atualmente cerca de 300 postos de trabalho nas diferentes valências com mil utentes por dia.

A rede de cuidados continuados do distrito de Bragança já tinha sido reforçada com a abertura, em agosto, da unidade de Mirandela, que será oficialmente inaugurada, na sexta-feira, pelo secretário de Estado.

Esta unidade pertence à Misericórdia de Mirandela e disponibiliza dez camas destinadas a doentes que necessitem de cuidados de média duração e reabilitação e 20 camas para longa duração e manutenção.

O equipamento instalado no hospital privado "Terra Quente" esteve mais de um ano à espera dos acordos de cooperação com o Estado, que contemplaram também um número inferior à capacidade existente.

O Nordeste Transmontano dispõe ainda de unidades integradas na rede nacional de cuidados continuados em Vimioso, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Vila Flor, Miranda do Douro e Macedo de Cavaleiros.

Entre os 12 concelhos do distrito de Bragança apenas os de Vinhais, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães não dispõem desta valência.

Os doentes são referenciados a nível hospitalar para qualquer unidade da rede nacional, conforme as vagas existentes.

HFI // JGJ
Lusa/fim

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