O director de filatelia dos CTT, Raúl Moreira, salienta que este é um projecto que começou há cerca de quatro anos e que tem vindo a contribuir para a divulgação das catedrais portuguesas. “Foi uma proposta que recebemos por parte da Conferência Episcopal Portuguesa, estando integrado num projecto mais amplo que era a Rota das Catedrais. Entendemos que era um assunto muito interessante para fazer selos de correio”, revela. Foram emitidos 155 mil selos de cada catedral.
A primeira a ser contemplada nesta colecção da rota das catedrais foi a Sé Patriarcal de Lisboa, cuja construção foi iniciada em 1147. Seguiram-se a Basílica de Nossa Senhora da Assunção em Évora, a Igreja de São Tiago em Beja, a Igreja de Nossa Senhora da Assunção em Elvas, a Catedral de Santa Maria da Graça em Setúbal e a antiga Sé de Bragança, concluída em 1561.
As últimas catedrais desta terceira série da colecção a serem estampadas em selo foram a catedral de Miranda do Douro , cuja construção se iniciou em 1552 e que é também sede episcopal e a Catedral de Bragança, inaugurada já no século XXI, no ano de 2001. Ainda que muita gente utilize actualmente as tecnologias para comunicar e enviar documentação, os CTT distribuem cerca de cem mil objectos postais que circulam selados diariamente. Cerca de 50% dos selos emitidos pelos CTT são comprados por coleccionadores.
Os CTT querem também reunir as 26 catedrais que fazem parte da colecção de selos num livro que será editado no próximo ano. Para o bispo da diocese Bragança-Miranda, esta é uma boa forma de divulgar as um pouco do património religioso do nordeste transmontano. “Por todos os meios nós temos que dar a conhecer o belo, o positivo, o bom que nós temos neste nordeste transmontano, que é tanto. Importa divulgá-lo por todos os meios possíveis”, salienta Dom José Cordeiro.
Esta colecção será apresentada oficialmente pelos CTT no dia 27 de Setembro, numa cerimónia presidida pelo bispo da diocese Bragança em Miranda do Douro.
Escrito por Brigantia
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