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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Prestadores exigem provas da poupança com internalização de análises em Bragança

A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS) reivindicou hoje que a administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) demonstre a poupança com a retirada a privados e centralização nos hospitais públicos das análises clínicas.

A organização juntou-se hoje aos protestos que os laboratórios convencionados e associação do setor têm protagonizado desde que, há dois anos e meio, a entidade responsável pela saúde no distrito de Bragança decidiu centralizar nos hospitais públicos metade das análises clínicas que, até então, eram realizadas pelos privados.

A administração da ULSNE tem argumentado que poupou um milhão de euros com a medida que abrange apenas metade da população da região, já que no resto da região estes exames continuam a ser realizados pelos convencionados.

A federação exige que a administração da ULSNE "divulgue os documentos que confirmam a alegada poupança com a internalização de análises clínicas, com o comparativo de custos e número de atos relativamente a igual período em que estes exames eram feitos pela rede convencionada".

"Alegando poupanças para o Estado que nunca demonstrou, a ULSNE tem vindo sistematicamente a limitar as opções dos utentes", lê-se num comunicado distribuído hoje pela FNS.

A posição é divulgada com declarações de Henrique Soudo, membro da federação, que acusa a ULSNE de não ter "capacidade de resposta" o que "tem provocado filas e atrasos nas entregas das análises".

"Uma situação de tal forma caótica que no mês passado foi obrigada a deixar de fazer análises clínicas a doentes externos no Hospital de Bragança", apontou, referindo-se à decisão de os exames passaram a ser feitos nos centros de saúde da cidade.

A administração da ULSNE é ainda acusada de impor cortes "de mais 30%" aos convencidos para continuarem a fazer análises", a que acrescem " "as dívidas de mais de dois milhões de euros" com "mais de um ano" de atraso" nos pagamentos.

Recentemente a administração da ULSNE divulgou que chamou os convencionados para uma reunião, a 03 de julho, na qual "foi negociado o valor a pagar relativamente à tabela de convenções, para todos os serviços prestados" e que, "doravante, a ULSNE do Nordeste efetuaria pagamentos mensais às empresas em causa, correspondentes às faturas a receber, bem como se disponibilizaria a amortizar gradualmente a dívida existente".

Para o dirigente da FNS "está em causa o serviço prestado às populações" e a sobrevivência dos laboratório, pelo que antecipa que "a breve trecho apenas os centros de saúde forneçam este serviço, ou seja, toda a população, incluindo quem tem por exemplo ADSE ou seguros de saúde, vai estar dependente única e exclusivamente da limitada oferta do SNS (Serviço Nacional de Saúde".

A federação indica ainda que "os cortes realizados nos últimos anos já levaram ao encerramento de duas empresas de análises e ao despedimento dos seus trabalhadores".

HFI // JGJ
Lusa/fim

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