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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Argozelo recorda a profissão com mais tradição na vila

Ontem em Argozelo recordaram-se os tempos em que ser peleiro era a actividade dominante na vila. Para reavivar as tradições dos tempos de pais e avós, os habitantes do bairro de baixo reuniram-se num dia de festa.
Domingos Ferreira, da organização, explica que ser peleiro era uma tradição deste bairro da vila. “È uma tradição do nosso bairro. Os peleiros eram originários daqui”, salienta. O ponto alto da festa foi a exibição do filme documental sobre os habitantes de Argozelo, gravado na década de 70 quando o negócio dos peleiros atravessava a sua melhor fase. 
Ao longo do dia realizaram-se jogos tradicionais e um almoço convívio. A tradição ligada aos curtumes foi recordada ainda numa peça de teatro. 
Francisco Pimentel foi um desses peleiros. Recorda os tempos em que percorria o nordeste transmontano a vender pele. “Comprava peles e ia para todo o lado, para a Lombada, para Mogadouro, Miranda… Era assim o negócio”, conta. 
Hoje poucos se dedicam à transacção das peles, mas sem se aventurar no demorado e trabalhoso processo de tratamento. Trata-se apenas de um complemento ao pouco trabalho e uma forma de manter viva aquela que foi uma das principais fontes de rendimento na então aldeia, agora vila. 
Os curtumes vão continuar a ser recordados uma vez por ano no bairro de baixo de Argozelo. 

Escrito por Brigantia

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