O pedido formal de atribuição do título de basílica foi enviado a Roma a 5 de Maio. O decreto enviado pela Santa Sé a conceder o mesmo foi lido em Outeiro no passado dia 12 de Julho. Agora, Outeiro tem oficialmente uma basílica.
O bispo da diocese de Bragança Miranda, D.José Cordeiro, explica que a concessão do título de basílica se deve, além do valor arquitectónico desta igreja, á fé no Santo Cristo de Outeiro que dura há mais de três séculos. “Tem mais de 300 anos e o motivo inicial foi o milagre que aqui se operou, aquele cristo que veneramos no altar-mor desta igreja, suou, diz a lenda e também alguns documentos da história desse tempo. A partir daí várias pessoas se associaram em Confraria em Portugal e em Espanha. Só assim se explica a maravilha e o milagre desta igreja aqui em Outeiro”, salienta D. José Cordeiro.
Foi há 30 anos que o então bispo diocesano D. António Rafael falou pela primeira vez da necessidade da atribuição deste título. Agora D. José Cordeiro concretizou a ideia. Mas depois do título atribuído, o que será que vai mudar para as cerca de 200 pessoas que habitam diariamente na freguesia.
O presidente da Junta, César Garrido acredita que este título poderá incentivar o investimento no sector do turismo. “Poderá ser uma mais valia para a freguesia e também para o concelho. Agora temos de tentar algum investimento que possa ajudar a fixar as pessoas na freguesia, essencialmente ao nível da restauração e de turismo de habitação”, sublinha o autarca.
A Direcção Regional de Cultura do Norte está a proceder a obras de restauro da talha barroca dos altares na basílica que rondam os 400 mil euros, comparticipados por fundos comunitários. Prevê-se que estejam prontas até ao final do ano.
A basílica de Outeiro e a atribuição do título de basílica é o tema de uma reportagem poderá ler na edição desta semana do Jornal Nordeste, a partir de amanhã nas bancas.
Escrito por Brigantia
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