terça-feira, 5 de maio de 2015

Combate a incêndios em Bragança com protecção máxima para operacionais no terreno

O dispositivo preparado para combater os incêndios este ano, no distrito de Bragança, tem como prioridade proteger a integridade física dos operacionais no terreno e evitar acidentes como os de 2013 e 2014, disse hoje o comandante distrital.
João Noel, Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Bragança, falava na apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para o distrito.

Em 2013, dois bombeiros de Miranda do Douro, com 44 e 25 anos, perderam a vida e um ficou gravemente ferido quando combatiam um incêndio florestal em Cicouro.

Já o ano passado, um outro bombeiro da mesma cooperação (Miranda do Douro) ficou ferido com gravidade num incêndio nos Cortiços, concelho de Macedo de Cavaleiros.

Na época mais crítica da ocorrência de incêndios, que corresponde à fase Charlie (julho, agosto e setembro), o distrito de Bragança vai contar com 117 veículos de combate a incêndios, e um total de 463 bombeiros, apoiados por 10 máquinas de rastos, um dispositivo que mantém igual ao de anos transatos.

As operações no terreno vão ter o apoio de três helicópteros de ataque inicial a incêndios.

"Planeámos um dispositivo que achamos adequado ao distrito [Bragança] e que permite enfrentar a próxima época de incêndios com alguma confiança, contudo e como em qualquer parte do mundo os meios nunca são os suficientes", acrescentou o CODIS.

A redução do número reacendimentos de focos de incêndios é outras da missões dos operacionais que vão estar no terreno.

O comandante deixou ainda um alerta às populações para os comportamentos de risco, considerado um dos maiores problemas do dispositivo de combate a incêndios.

Em 2014, arderam 1780 mil hectares de floresta e mato no distrito de Bragança entre janeiro e dezembro.

Este número não pode ser tomado como " referência", já que se trata de uma no atípico, acrescentado João Noel que o diapositivo de combate está preparado para "o pior dos cenários", no que respeita a combate a fogos florestais.

FYP // MSP
Lusa /fim

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