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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Empresário de Bragança riposta com Butelo no Castelo por ser banido de festival

O empresário de Bragança associado à polémica do botulismo alimentar decidiu ripostar com uma proposta gastronómica alternativa por ter sido afastado do Festival do Butelo e das Casulas, do qual reclama a paternidade.

Luis Portugal diz ser "o pai da criança" e que se sente "perseguido e injustiçado" por a Câmara de Bragança não ter convidado o restaurante de que é proprietário e de o ter "proibido" de participar no festival que ajudou a lançar, há cinco anos, e que vai decorrer entre sexta e domingo, em Bragança.

O empresário mandou imprimir 10 mil panfletos a anunciar que "Butelo é no Castelo" com a semana gastronómica que, até domingo, promete dar a degustar na "Tasca do Zé Tuga" o enchido típico de Bragança que, apesar da semelhança do nome, nada tem a ver com a doença que "arruinou" o negócio do conhecido chef de cozinha de um programa televisivo.

"Não comento", foi a reação do presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, quando confrontado pela Lusa com a posição do empresário que garante ter sido ele a levar "a todo o país este enchido pela porta da cozinha dos chefes e restaurantes mais conceituados".

"Há cinco anos não se ouvia falar do butelo nem das casulas", lembra Luís Portugal, reclamando o trabalho de promoção do volumoso enchido feito de ossos e das cascas de feijão cozidas, um prato típico do carnaval, em Bragança.

O enchido feito com o bucho ou a bexiga do porco era dos menos nobres do fumeiro regional, mas nos últimos anos ganhou estatuto, como reconhecem as entidades locais, com direito a confraria, aumento dos preços e com a procura a superar a oferta, assim como as casulas.

"O masterchef Luís Portugal é sem dúvida o pai da criança" reclama o empresário que se sente revoltado por nem o restaurante de que é proprietário na zona mais nobre da cidade, o castelo, ter sido convidado para integrar o lote de estabelecimentos onde o butelo fará parte das ementas durante os três dias do festival.

Vai daí, Luís Portugal decidiu organizar no próprio restaurante uma semana gastronómica que é mais um passo para "tentar sobreviver" àquilo que apelida da "mentira apadrinhada pelo presidente da Câmara e destruição de uma empresa de referência".

Luís Portugal é proprietário da empresa Origem Transmontana que, em setembro, foi apontada pelas autoridades nacionais de saúde e segurança alimentar como a origem das alheiras que provocaram cinco casos de botulismo alimentar, uma doença causada por uma bactéria.

A empresa dedica-se a vender produtos de qualidade da região e perdeu o negócio nesta polémica que aguarda desenvolvimentos nos tribunais e que atingiu, pela coincidência do nome e do produto associado ao botulismo, os enchidos transmontanos, sobretudo a conhecida alheira de Mirandela que movimenta 30 milhões de euros por ano.

Depois de consultar o processo judicial ainda em curso, o empresário afirmou que a maioria dos casos de botulismo apontados está associada a produtos adquiridos em grandes superfícies comerciais e não à empresa de Bragança.

Luís Portugal acusou as autoridades nacionais, nomeadamente o diretor-geral da Saúde, Francisco Georges, de "terrorismo" e anunciou que vai processar todos que contribuíram para a polémica.

HFI // MSP
Lusa/fim

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