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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 30 de janeiro de 2016

CASTRO DE OLEIROS

O “Castro de Oleiros”, também referido como “Castelo de Oleiros” localiza-se na freguesia de Urrós, concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, em Portugal.

História


Em posição dominante numa elevação sobranceira a uma ribeira afluente do rio Douro, próximo à fronteira com a Espanha, é em um sítio arqueológico, constituído por um castro pré-histórico fortificado, possivelmente reutilizado à época da Reconquista cristã da península Ibérica, no século IX ou no século X, por forças Leonesas, conforme parecem indicar alguns troços de muralhas.


Existem duas versões para o seu nome:


- Por que no local ter-se-ia encontrado grande quantidade de cerâmica, característica da cultura castrense; e


- Devido ao local ser zona de cumeada que separa duas nascentes, as das ribeiras de Costureiras e de Culmeães (do castelhano “olleiros”, olheiros, olhos d’água).


Nas demarcações de fronteira de 1538 consta que “O castelo de Oleiros confrontava-se do lado castelhano com um cabeço a que também designam castelo de Oleiros. Ambos os castelos estavam em ruína, semeando-se nas suas terras centeio destinado à panificação”.


Subsistem, em nossos dias, parte das muralhas e, em seu interior, vestígios de habitações.


O conjunto encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto nº 29/90, publicado no Diário da República, I Série, nº 163, de 17 de julho de 1990.


Nas últimas décadas, à medida que o interesse pelo local foi aumentando, ocorreram também algumas destruições, em particular a que levou à plantação de pinheiros no interior do recinto, processo que acarretou a destruição de uma parcela da muralha.


Características


De implantação rural, isolado no topo de um outeiro, entre campos de cultivo, na cota de 482 metros acima do nível do mar, o castro é sobranceiro ao rio Douro. Pela estrutura, topografia e localização é semelhante ao castro da Fonte do Milho, fortificação do período romano, também implantada nas proximidades do rio Douro, na Régua.


O conjunto apresenta planta aproximadamente retangular, com as dimensões de cento e trinta metros de comprimento por quarenta de largura, com muros de aproximadamente dois metros de altura, em aparelho de xisto, argamassado com barro.


No interior do perímetro amuralhado observa-se um conjunto significativo de alinhamentos e de alicerces que organizam estruturas de diferentes configurações e tamanhos. O local encontra-se densamente ocupado por uma vegetação de médio porte.


Do escasso espólio resgatado conta-se um conjunto de onze estelas funerárias (duas das quais depositadas no Museu Municipal de Bragança), mas as prospecções efetuadas, que lograram identificar fragmentos cerâmicos, não foram conclusivas em matéria cronológica.


in:fortalezas.org

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