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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Secretária de Estado adjunta e da Justiça diz que acredita mais nos agentes locais do que no FMI sobre a Justiça

A secretária de Estado adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, afirmou hoje que acredita mais naqueles que lidam com os problemas do setor do que no relatório do FMI sobre o sucesso da reforma do sistema judiciário.

A governante comentava, em Bragança, um relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre as reformas feitas durante o período da Troika em Portugal e que o PSD considerou hoje "extremamente elogioso", anunciado que quer também confrontar a ministra com a avaliação do impacto das reformas do anterior Governo (PSD/CDS-PP) neste setor.

A secretária de Estado, que começou hoje, em Bragança, a ouvir os agentes locais sobre os impactos da reforma, afirmou que "esse relatório vale o que vale", que "é feito por funcionários, não por aqueles que em Portugal lidam todos os dias com estas situações no terreno".

"Isto é o que importa, não são relatórios feitos por entidades exteriores, ainda por cima por funcionários e que, portanto, merecem a credibilidade que merecem", acrescentou.

A governante vincou que acredita mais naquilo que lhe dizem os presidentes de câmara, os juízes que têm funções de coordenação, os procurados e a experiência que recolhe da própria "vivência quotidiana naquilo que é o país".

A secretária de Estado sublinhou que valoriza mais estes testemunhos e experiência "do que o olhar de certas entidades que vêm de fora e que fazem leituras com base em determinados pressupostos que não são pressupostos que tenham em conta aquilo que verdadeiramente se passa".

"Portanto, tem o valor que tem", reiterou.

Helena Mesquita Ribeiro considerou que "neste momento não é possível fazer nem uma avaliação global positiva, nem uma avaliação global totalmente negativa".

Salientou que o que "ressalta e aquilo de que as pessoas falam são mais os aspetos negativos, mas também é precipitado e não é sério fazer uma avaliação positiva".

A governante lembrou o "crash" do CITIUS, o sistema informático da Justiça, há um ano, para reiterar que não se pode "vir agora dizer que a reforma foi um sucesso".

Indicou que o propósito do atual Governo PS é "eliminar tudo aquilo que correu mal" e não "desconstruir" aquilo que foi feito.

Num documento de trabalho sobre o impacto das reformas realizadas em Portugal no setor da Justiça, durante o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, entre 2011 e 2014, o FMI refere que as reformas "mais bem sucedidas" aconteceram nas áreas civil (execuções, injunções, falências e insolvências) e nos tribunais comerciais.

HFI (CMP) // SO
Lusa/fim

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