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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de março de 2018

Dizeres e Ditos na Carta Gastronómica de Bragança

Maria Ricardina Pires
Sr.ª Dona Maria Ricardina Pires67 anos, vive em Rabal. As pessoas viviam de uma forma simples, comia-se carninha do porco e não era todos os dias.
Tinha sempre quatro ou cinco galinhas, maneira de ter ovos para o gasto da casa.
Criavam frangos destinados à venda, o dinheiro obtido empregava-se na compra de azeite ou outras coisas. O peixe de gasto era a sardinha, o carapau, o chicharro, a corvina e o capatão (pargo mulato).
Comiam milhos na época da couve-galega, algumas pessoas confeccionavam milhos doces.
Os porcos tinham melhor tratamento do que muita gente, o presunto tratavam-no e mandavam-no para o Pai, a viver em África. Nas festas assavam leitões, a gordura usada era o pingo.
Quando se viam penas na estrumeira as pessoas que passavam na rua diziam: o tio X ou a tia Y devem estar a morrer. Já lhe mataram a galinha?!
As passotas punham-se a amolecer na água, não se comiam sem as abrir.
A Mãe ia comprar bacalhau e capatão (pargo mulato) a Bragança.
Costumava ir aos cornichós. Uma mão cheia de cornichós valia tanto como um dia de trabalho (12$00).
Os buracos nas casas tapavam-se utilizando caroços de milho.

Carta Gastronómica de Bragança
Autor: Armando Fernandes
Foto: É parte integrante da publicação
Publicação da Câmara Municipal de Bragança

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