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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Carteiros fazem 30 quilómetros só para recolher cartas

Balcão de atendimento continua aberto, mas o município de Vimioso teme encerramento do serviço.
O centro de distribuição dos CTT de Vimioso, no distrito de Bragança, encerrou a 26 de fevereiro e, agora, a correspondência vai para o concelho vizinho de Miranda do Douro, a 30 quilómetros.
O balcão de atendimento mantém-se aberto, mas o município pondera avançar para a Justiça. O presidente da câmara fala de uma ação em segredo. "Quando estávamos, em conjunto com os presidentes de junta de freguesia, a colaborar com o CTT para resolver problemas com a entrega e devolução de cartas, encerram o serviço, num total secretismo", afirmou Jorge Fidalgo. "Não vemos quaisquer vantagens ou poupanças. 
Os carteiros passam a percorrer distâncias maiores. Além disso, o centro de distribuição de Vimioso tinha ótimas condições e, em Miranda do Douro, precisou de obras", acrescenta o autarca. Em algumas das 22 freguesias de Vimioso, que se estendem por 480 quilómetros quadrados, há quem reclame.
Em Algoso, Adelino Pinto diz que os carteiros mudam com frequência, o que lhes dificulta o trabalho. "Já passaram por mim pelo menos seis diferentes. Quando vêm de novo, ando com eles a ajudar. Faço o que posso para lhes ensinar as ruas e as casas, mas, mesmo assim, muitas cartas não chegam ao destino à primeira", indica. Foi o que aconteceu a Delmina Miguel: "Esperei por uma carta do hospital, que era importante. Chegou muito tempo depois e já vinha aberta", referiu ao CM.
A empresa não confirma se os reajustamentos vão ser replicados noutros locais. Explica que "a lógica de concentração de centros de distribuição permite ganhar dimensão e massa crítica e melhorar o serviço".

Tânia Rei
Correio da Manhã

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