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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Caçadores contra o projeto de proposta de alteração à Lei das Armas

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses (CNCP), liderada por Fernando Rui Castanheira Pinto, manifestou-se contra o projeto de proposta de alteração à Lei das Armas, 5/2006, num comunicado distribuído ontem pelas redações dos meios de comunicação social.
O descontentamento da confederação já foi manifestado oficialmente à Secretária de Estado da Administração Interna, no passado dia 16 de agosto, em reunião realizada para o efeito, tendo sido transmitidas as razões do desacordo tornado público pelos representantes dos caçadores portugueses. A CNCP recusa “o nível da limitação do número de armas e a extinção da figura da detenção, sem prejuízo da disponibilidade para encontrar soluções de consenso que respeitem os direitos dos cidadãos, e seus familiares, que em larga medida representamos”.

A CNCP acusa ainda o Ministério da Administração Interna (MAI) de ser o responsável pela queda abrupta da atividade cinegética em Portugal, uma vez que, salientam, foram criados sucessivos obstáculos que levou os caçadores a abandonarem a atividade. “Ao longo da última década, dezenas de milhares de caçadores abandonaram a atividade, fruto das medidas que o MAI sobre eles lançou, numa operação que mais pareceu de perseguição; se uns tiveram de deixar de caçar, os outros cumpriram até à exaustão”.

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses critica ainda a política de desativação das armas e o processo de entrega ao Estado por parte de alguns caçadores que cessaram a sua atividade cinegética.

Segundo a CNCP “uma arma tem identidade, tem valor sentimental, por vezes cultural, artístico e histórico, tem valor material e constitui propriedade privada, direito consagrado no Artigo 62º da Constituição; constitui um património pessoal, constituído ao abrigo da lei, com prévia autorização de aquisição pelo próprio Estado ou expressa dispensa dela; os caçadores são cidadãos de pleno direito, têm direito à transmissão da sua propriedade em vida ou por morte e entendem como violação do seu direito constitucional a exigência do MAI que cada um destrua, aliene, venda ou lhe entregue esse seu património”.

Na mesma nota de imprensa frisam ainda que o “MAI escolheu a desativação das armas como via de eleição, mas omite a imensa desvalorização que tal provoca ao património privado que cada uma representa; não deixa de ser interessante pensar no uso de opção similar para aquele que é o maior responsável pela taxa de mortalidade provocada no País – o automóvel (então certamente sem rodas, na opção do MAI”.

Neste quadro CNCP garante que tudo fará “na defesa dos caçadores e partes interessadas relacionadas com a atividade cinegética, para que o documento em discussão possa ser revisto, garantindo o equilíbrio dos interesses mútuos que se deseja”.

in:noticiasdonordeste.pt

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