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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Quando o robô vai à vinha

O Douro volta a receber o robô que promete uma revolução da monitorização das vinhas. A máquina permite uma recolha de informação mais rápida com dados mais precisos sobre a qualidade da vinha e a forma como pode ser potenciada.
Autónomo, simples de manusear e de leitura fácil. Chama-se VineScout e está de regresso ao Douro. O projeto, desenvolvido pela Comissão Europeia, foi acolhido com entusiasmo pelo departamento de investigação e desenvolvimento de viticultura da casa Symington. O responsável, Fernando Alves, apresenta o robô que promete aumentar a qualidade do produto final, através da monitorização de dados importantes, como o estado hídrico da vinha.

O VineScout permite, ainda, selecionar zonas de qualidade diferenciadas - ajudando a separar as melhores uvas das restantes - e a recolha de dados de mais pontos de observação. Fernando Alves explica a diferença entre a máquina e o ser humano.

"Enquanto uma equipa consegue recolher, por dia, dados em vinte pontos da vinha, o robô consegue milhares no mesmo período de tempo".

No ano passado, o VineScout já foi testado no Douro, a circular numa vinha para reconhecer obstáculos e o tipo de vegetação que está a monitorizar. Esta quarta-feira será desenvolvida a segunda fase de testes e em 2019 a terceira e última fase.

O lugar escolhido para os testes foi a Quinta do Ataíde, distrito de Bragança, propriedade da família Symington, onde por estes dias se juntam especialistas europeus em robótica e vitivinicultura portugueses, mas também oriundos de países como Espanha, França, Reino Unido.

O robô está numa fase "intermédia" de desenvolvimento, para um projeto que tem uma duração prevista de três anos e que poderá ser dilatado conforme as necessidades das pastes envolvidas no projeto que é financiado pela União Europeia.

No projeto "VineScout" além da empresa Symington, estão incluídos a Universidade Politécnica de Valência e a Universidade de La Rioja (Espanha), a Wall-YE Robots & Software (França), e a Sundance Multiprocessor Technologies (Reino Unido).

Dentro de três anos, a casa Symington espera que este protótipo passe a ser uma realidade nas vinhas do Douro.

Sónia Santos Silva
TSF
Foto: Francisco Pinto/ Lusa

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