D. Ximenes Belo apresentou em Freixo de Espada à Cinta o seu livro “Missionários Transmontanos em Timor Leste”.
O último livro do bispo emérito de Dili e prémio Nobel da Paz pretende recordar os missionários que passaram pelo país asiático, que esteve sob o domínio português. Elencando os transmontanos que estiveram por aquelas paragens em serviço evangelizante desde 1875 até à actualidade, para que não se perca a memória.
“É para fazer memória daqueles Missionários que andaram por Timor Leste e que nos educaram, evangelizaram, ajudaram a ser mais homens e mais mulheres a gente de Timor. Tiveram um papel importante sobretudo de educação e evangelização, desbravaram a floresta, digamos assim, terreno inculto, tornando-a mais arável no campo da fé, no campo da cultuar e da civilização”, adiantou D. Ximenes Belo Presente na apresentação da obra no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta, na tarde do passado sábado, esteve também o bispo da Diocese de Bragança-Miranda, que destacou a relevância que os transmontanos e em particular os religiosos de Freixo tiveram no oriente.
“É com viva gratidão e reconhecimento que acolhemos este livro de D. Ximenes Belo sobre os missionários transmontanos em Timor-Leste e a relevância de ser aqui em Freixo de Espada à Cinta é que dos 35 Missionários da Diocese de Bragança Miranda em Timor-Leste, 14 são oriundos aqui de Freixo de Espada à Cinta, que é um lugar emblemático por muitas razões pela seda, por outros factores culturais, mas também pela fé e pela missão, para o oriente do modo especial, Timor-Leste, Macau, Japão para outros lugares do mundo. Este é um contributo muito precioso para que se conheça o nome e o apelido de cada um e também a tomada de consciência de que cada um de nós é uma missão sobre a terra e lembrar a memória pessoal e a memória coletiva desta forma é muito importante”, destacou.
A ocasião foi aproveitada para anunciar que vai ser criado em Freixos de Espada à Cinta um Museu dos Missionários, que deverá nascer no antigo convento de São Filipe de Nery, que está retirado ao culto. A presidente do Município de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas, afirma que esta é uma ideia que vem de há alguns anos e o projecto está agora a andar.
“Já se está a tratar de fazer a recolha, já se fizeram cartas para várias pessoas, a pedir que se tiverem em posse deles objectos que tenham vindo de através dos missionários, por onde eles passaram para serem expostos no convento não queremos que seja nada demais, mas que retrate aquilo que os missionários trouxeram por onde passaram. Já temos bastantes indicações de pessoas de muitas imagens e outros objectos para virem para o convento”, salientou a autarca
O novo museu de Freixo deverá ser inaugurado no final do ano missionário, a 27 de Outubro de 2019.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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