“Começámos a ver a ideia de habitar estes dois jardins com peças contemporâneas, com várias linguagens, mas que pudessem coabitar entre si”, justificou Ana Pascoal uma das artistas.
Segundo o director do Museu do Abade de Baçal, Amândio Felício, está assim criado um circuito que convida ainda os visitantes a conhecer as restantes exposições dos dois espaços.
“A importância é oferecer aos residentes da cidade e a quem nos visita, uma exposição que não apenas reúne um conjunto de artistas que são daqui, como os reúne nos dois principais espaços culturais de Bragança, criando uma dinâmica de circuito e de percurso que nos permite depois estender aquilo que são as restantes exposições que são apresentadas, quer num espaço quer noutro”, adiantou.
O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, lamentou os actos de vandalismo que aconteceram com outra exposição deste colectivo.
“Por ocasião do festival de arte urbana, estes mesmos artistas tinham contribuído na promoção de instalações em espaços públicos. Três delas foram objecto de vandalismo. É lamentável que isso aconteça”, esclareceu.
A exposição nos jardins do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e o Museu do Abade de Baçal pode ser visitada até 29 de Outubro.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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