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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Quer provar "a maior açorda de cogumelos do mundo"? É só rumar este sábado a Macedo de Cavaleiros

A aldeia de Vale Pradinhos, no concelho de Macedo de Cavaleiros, prepara no sábado “a maior açorda de cogumelos do mundo e do universo” sem pretensão de recordes, mas que já chegou a russos e egípcios.
FRANCISCO PINTO / LUSA
Para a Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Vale Pradinhos, o nome é apenas um chamativo que tem dado resultado de ano para ano, com forasteiros de várias zonas do país, e não só, a garantiram o propósito da iniciativa que é animar a envelhecida aldeia transmontana.

O recorde da açorda dependerá, no sábado, da vontade dos provadores, com Carlos Ventura, membro da associação, a deixar apenas uma certeza: “cá, em Portugal ninguém faz uma açorda como a nossa”.

Carlos Ventura é biólogo e dedica-se à área da micologia. Ele e um grupo de amigos decidiram há sete anos avançar com uma iniciativa em torno deste recurso abundante de Trás-os-Montes, que são os cogumelos silvestres, e lançaram o repto às pessoas da aldeia.

A açorda é, desde o início, o prato do evento que começou por servir para fazer recolha e identificação de cogumelos seguida de um convívio.

De ano para ano a palavra foi-se espalhando, nomeadamente nas redes sociais e o chamativo leva a Vale Pradinhos gente de Lisboa, Porto, Aveiro, Celorico de Bastos e até da Rússia e do Egito, segundo Carlos Ventura.

Para sábado, como disse à Lusa, são esperados 100 participantes, num dia que começa de manhã cedo com a saída para a apanha micológica. Segue-se a a identificação das espécies recolhidas e um 'workshop' sobre a temática.

A partir da tarde, no núcleo museológico da aldeia, a típica lareira irá alimentar o pote gigante onde será confecionada a açorda de cogumelos.

A ementa tem também outras opções à base dos cogumelos, mas a açorda tem sucesso assegurado, segundo a organização, a avaliar pelo ano passado em que o primeiro pote foi esvaziado em minutos e foi necessário cozinhar nova a “fornada”.

Cogumelos não vão faltar, segundo Carlos Ventura, graças ao ano chuvoso que fez despontar a variedade de fungos que existe nos campos transmontanos.

A manhã de sábado, acredita, será suficiente para recolher a quantidade necessária numa saída de campo, que tem também o propósito de ensinar a colher e a preocupação ambiental de ir apanhando lixo por onde passam.
À centena de participantes esperada juntam-se os cerca de 50 habitantes da aldeia, a esmagadora maioria idosa que neste dia tem oportunidade de conviver com mais novos e gente de outras paragens.

A alegria dos residentes com este convívio é para os organizadores o recorde que querem bater de ano para ano.

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