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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Restaurante O Abel: O paraíso transmontano das carnes grelhadas


Reza a história que foi no dia 1 de abril de 1984 que o restaurante o Abel, em Gimonde, a poucos quilómetros de Bragança, abriu as portas. Era o realizar de um sonho de um ex-camionista chamado Abel e da esposa Clóris, que, farto de fazer quilómetros, decidiu arriscar no negócio da restauração. Juntos, arriscaram as poucas poupanças que tinham para abrir este restaurante, sem imaginarem que estavam a abrir um espaço que se iria tornar numa referência para a região.

Primeiro, no restaurante O Abel, vieram os petiscos. As tripas com feijão servidas na malga começaram a atrair clientes de outras paragens e dai até ao alargamento da carta foi um passo. A escolha óbvia foram as carnes assadas na brasa, com o segredo de serem temperadas com especiais ervas aromáticas existentes na região. O resultado foi melhor do que se esperava e em pouco tempo, já não se falava noutra coisa. Os clientes de Espanha, logo ali ao lado, deram um empurrão à casa que não parava de crescer.

Porque nestas coisas há datas que convém não esquecer, de novo o dia 1 de Abril, desta vez de 2001, foi a data escolhida para a reabertura do espaço, remodelado, moderno e maior, capaz de satisfazer a generalidade da clientela. O facto de serem o último restaurante antes da saída para Espanha (ou o primeiro para quem entrava em Portugal), ajudou ao negócio. Ao ponto de, paralelamente abrirem também uma pequena unidade hoteleira para melhor servir quem passava.

O resto é história e nos dias que correm o sucesso do restaurante O Abel é uma realidade. A 20 de Fevereiro de 2009 receberam da Câmara Municipal de Bragança um Diploma de Mérito pela “contribuição para a fixação económica na área rural do concelho e gastronomia local, pelo contributo para a qualidade da oferta gastronómica e como estimulo à diferenciação positiva na atividade e no setor”.


No que à carta diz respeito, o restaurante O Abel sugere que a refeição comece com umas fatias de Presunto, acompanhadas por um Queijo de Ovelha, ou uma Alheira, tradicional da região, bem como uma chouriça assada. Depois há, como se percebe, grelhados para todos os gostos. O Rodeão, aquele pedaço de carne entre as costelas de novilho ou vitela são uma opção acertada, a Posta à Abel, de Vitela assada na brasa e aromatizada com as melhores especiarias, é o ex-líbris do restaurante.

Conte ainda, no restaurante O Abel, com a Costeleta de Vitela, o Cordeiro e o Picantone. As opções de peixe passam também pela grelha, com o Bacalhau assado na brasa e regado com o melhor azeite a dominarem as preferências. Há ainda sobremesas caseiras para terminar de forma doce, com a Mousse de Chocolate a dominar as preferências, seguida pelos Pudins de Ovos e de Queijo. Incontornável é a Tarte de Castanha, uma das mais tradicionais sobremesas transmontanas.

Fernando Brandão

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