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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

“Lago dos Caretos – A Sagração da Prima Vera” iniciou a sua digressão em Macedo de Cavaleiros

O palco do Centro Cultural recebeu, no passado sábado, o espetáculo “Lago dos Caretos – A Sagração da Prima Vera”.

A imagem do careto é usada como ponto de partida numa história que ali a música à dança e ao teatro. A ideia original partiu de Luís Filipe Santos que viu na imagem do careto algo possível de recriar, juntando a imaginação e a criatividade. A comédia também faz parte deste projeto, que acima de tudo é considerado contemporâneo, diz Eduarda Freitas, produtora:

“A ideia dos caretos foi do Luís. Há muito tempo que ele achava que era uma imagem forte e possível de pegar nela para recriar. Tivemos a sorte de os caretos agora receberem a distinção de Património da Humanidade, mas é importante passar a mensagem de que este não é um espetáculo tradicional de caretos. Entra um pato, vamos buscar muitas ideias ao Lago dos Cisnes, depois temos também um mágico, um lago e no fundo é um exercício de criatividade. É um espetáculo que considero como contemporâneo, tem música que foi escrita propositadamente para ele. A história passa-se numa aldeia transmontana e acaba por ser uma forma diferente de olhar para as tradições, não ficando presos ao passado mas sim recriando-o.”

Em 2018, Luís Filipe Santos concorreu com a sua criação ao “Prémio Douro Criativo”, conseguindo o primeiro lugar na categoria de artes performativas. Estreou em Vila Real pouco tempo depois e inicia agora uma nova digressão que teve o pontapé de saída em Macedo de Cavaleiros. A surpresa de um espetáculo completamente fora do normal, é o que mais surpreende os espectadores, considera Eduarda Freitas:

“As pessoas ficam surpreendidas porque não estão à espera do que encontram. As pessoas não podem esperar um espetáculo tradicional sobre caretos porque não é nada disso. É uma visão muito artística na linha da imagem da máscara, do que ela significa. Tem também momentos muito cómicos e de reflexão, por isso dizemos que é um espetáculo para chocalhar a rir.” 

“O Lago dos Cisnes” de Tchaikovski e os Caretos Transmontanos são a grande inspiração de uma narrativa que junta quatro pessoas em palco e que vai agora passar por Bragança, Chaves e Póvoa de Varzim.

Escrito por ONDA LIVRE

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