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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Nomeada Portugueses de Valor 2019: Tereza Carvalho

Tereza Carvalho nasceu numa pequena aldeia chamada Romeu, situada no concelho de Mirandela. Ali viveu com os avós até aos oito anos de idade.
Dessa altura, guarda na memória as vivências da aldeia e lembra que foi com a avó materna que aprendeu o que era o Fado. “Foi através da minha avó materna que eu aprendi a amar o Fado”. A sua morte foi o momento que mais marcou a sua juventude. Tereza completou os estudos em Portugal com uma licenciatura em Arte e Design pelo Instituto Politécnico de Bragança. 
Nunca chegou a exercer a actividade porque o apelo do Fado sempre foi mais forte. “Porque o Fado é efectivamente aquilo que me completa. É o meu carregador”.


Em 2014, mudou-se para França e foi então que se afirmou como fadista. “Foi em França que eu senti a 1000% que o Fado seria o meu caminho”. O percurso não tem sido fácil, mas Tereza orgulha-se de nunca ter baixado os braços e graças a essa coragem e persistência ter conseguido abrir portas. “As portas já se fecharam muitas vezes, mas eu consegui sempre abri-las. 

É uma luta constante, é uma procura constante, mas eu sei por onde quero ir e sei onde quero chegar”. Acredita que “somos nós que fazemos o nosso futuro. Aquilo que nós desejamos e que queremos, nós conseguimos”. Tereza considera-se uma pessoa solidária. “Não estou ligada a nenhuma associação de solidariedade, no entanto, ajudo quem me pede ajuda, seja a nível monetário, seja apenas apoio, gosto de ajudar.” 
Aos portugueses a fadista deixa uma mensagem: “nunca desistam dos vossos sonhos, mesmo que os outros digam que não os vão conseguir alcançar”.

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