Trata-se de um plano estratégico a ser definido nos próximos meses para 10 anos. Contrariar o abandono da actividade está entre as directrizes desta agenda, que tem quatro linha orientadoras, explicou a ministra Maria do Céu Albuquerque. “O combate e mitigação das alterações climáticas, o esbatimento das desigualdades, com a ocupação do território coesa como um todo, por outro lado as questões demográficas, como vamos fazer uma renovação geracional. Um quarto desafio é a digitalização”, explicou.
O regadio foi uma das várias prioridades identificadas. “Foram apresentadas questões transversais, questões da simplificação, do regadio, do uso eficiente da água, da promoção conjunta, da valorização dos produtos endógenos e raça autóctones”, adiantou.
O vice-presidente da CAP. Confederação dos Agricultores de Portugal, Abreu Lima, considera que a inovação deve ser posta ao serviço da agricultura da região, para que se desenvolva a capacidade competitiva em relação a outras regiões do país e à Europa. “Inovar impõe-se, a transmissão de conhecimento por parte das universidades e das associações associativas é importante. E existem outras necessidades também de serem criadas as bases fundamentais para o desenvolvimento e criação de valor, sendo destacada claramente, que faz uma falta imensa: a água, sem água não há agricultura”, afirmou
A presidente da câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, espera que a par do regadio e outras preocupações na região, a agenda para a inovação possa contemplar a reabilitação do Complexo Agro-industrial do Cachão.
A Agenda para a Inovação da agricultura vai identificar as diferentes necessidades em cada região e deverá estar concluída em Abril, prevendo o ministérios apresenta-la em Maio.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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