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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

“A Morte, o Diabo e a Censura” saem à rua.

No dia 26 de fevereiro (quarta-feira), nas ruas do centro histórico, “a Morte, o Diabo e a Censura” saem à rua, recriando uma tradição secular da cidade de Bragança.

"A Morte, o Diabo e a Censura" são as personagens celebrantes da Quarta-feira de Cinzas de Bragança: atuam na zona histórica da cidade com a finalidade de castigar as mulheres, chamando a atenção do povo em geral para a necessidade de fazer penitência, neste primeiro dia da Quaresma. No passado, os gestos e atitudes executados por estas personagens assumiam proporções verdadeiramente aterradoras.  

Apesar disso, a Quarta-feira de Cinzas em Bragança continua a ser um dia divertido. Formam-se várias equipas de personagens, que percorrem as ruas da zona histórica da cidade. Vão armadas com os seus endereços simbólicos: gadanhas, tridentes e chicotes. Com isso, "castigam" as raparigas e as mulheres. 

Recuando até há poucos anos, sabe-se que as raparigas se refugiavam em casa. Saindo à janela, elas gritavam-lhes, num gesto de provocação: “tens popori de vir aqui!”. Espicaçados por estas palavras, trepavam as personagens às varandas e janelas (o que ainda hoje pode acontecer), com o recurso a escadas, e entravam nas casas a fim de castigar as jovens provocadoras e atrevidas."

* Uma atividade inserida no Festival do Butelo e das Casulas & Carnaval dos Caretos

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