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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Técnico da AOTAD avisa: “sector da olivicultura precisa de apostar na qualidade e na organização”

Se os olivicultores transmontanos não enveredarem pelo caminho da certificação da qualidade do azeite em simultâneo com a organização do sector, a olivicultura nesta região “vai passar por enormes dificuldades nos próximos tempos”.
O aviso chega de Emanuel Baptista, técnico da AOTAD – Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro – gestora do azeite de Trás-os-Montes DOP.
“Neste momento, há 32 embaladores DOP e nesta última campanha existem 200 mil litros de azeite certificado”, revela Emanuel Baptista, ou seja, a quantidade que cumpriu o caderno de especificações exigido para ser considerado um produto com Denominação de Origem Protegida.
“Em função do problema que existe ao nível do preço do azeite, acho que vai ser um bom ano para os azeites de qualidade, porque se não mantermos a diferença com os azeites de topo, o sector e a economia da região vão sofrer, porque estamos a ver que o azeite não consegue sair dos 2,30 euros, 2,50 euros, no mercado local”, adianta.
Perante este cenário, Emanuel Baptista, não tem dúvidas que o caminho para a salvação do sector da olivicultura passa, não só pela qualidade, mas também pela organização. “A prioridade devia ser a criação de um agrupamento de agricultores e assim evitarem que meia dúzia de intermediários brinquem com o sector na nossa região. Temos dito aos nossos associados que está na hora de deixarmos as capelinhas”, adverte o técnico da AOTAD.
E o primeiro passo “tem de ser dado pelas cooperativas”, acrescenta. “Temos em cada concelho uma cooperativa, excepto em Mirandela, e se conseguissem colaborar entre elas, seria a alavanca para que o sector da olivicultura em Trás-os-Montes fosse uma mais-valia”, conclui.
O Azeite de Trás-os-Montes DOP é um Azeite virgem extra e azeite virgem produzido a partir das variedades de azeitona Verdeal transmontana, Madural, Cobrançosa, Cordovil e ainda 5% de outras variedades nacionais.
É produzido na região Transmontana, nos concelhos de Mirandela, Vila Flor, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Vila Nova de Foz Côa, Carrazeda de Ansiães e ainda em algumas freguesias dos concelhos de Valpaços, Murça, Moncorvo, Mogadouro, Vimioso e de Bragança.

Escrito por Terra Quente (CIR)

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