O presidente da Câmara, João Gonçalves, explicou à Lusa que o centro local surge da necessidade de dar respostas integradas à comunidade de cidadãos estrangeiros residentes, com perto de um centena de pessoas, e a outros que procuram esta zona para trabalhar, chegando “às quatro, cinco centenas” nas campanhas agrícolas.
O concelho, com cerca de 5.500 habitantes, faz parte da região demarcado do Douro e, além das vindimas, têm também na apanha da maçã e outras culturas com necessidades de mão-de-obra que os produtores têm que procurar no exterior devido ao despovoamento e envelhecimento da população.
Segundo o autarca, sobretudo nos meses de verão, entre agosto e outubro, o número de cidadãos de diversas nacionalidades dispara no concelho.
“À nossa escala, nós já uns anos que temos alguns migrantes a residir em Carrazeda de Ansiães, mas na época da apanha da maça e vindimas, os produtores, por falta de mão-de-obra no concelho recorrem muito á contratação externa”, enfatizou.
Questões relacionadas com alojamento e laborais são as principais que se colocam a estes cidadãos “sazonais” e às quais acrescem a escola, saúde e segurança social, no caso dos que residem permanentemente em Carrazeda de Ansiães, de acordo com João Gonçalves.
“A ideia é que possam ter um local para se dirigir e pessoas que possam resolver os seus problemas”, explicou o autarca.
O centro de apoio tem uma equipa de cinco pessoas, colaboradores da autarquia, com preparação para dar respostas e encaminhar, como acrescentou o presidente da Câmara.
O objetivo deste espaço é que, quem precisa, encontre num único local respostas sem ter que se dirigir a diversos organismos, segundo ainda João Gonçalves.
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