Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
Para muitos, é o direito inequívoco de dizer o que lhes vai na alma, sem limites.
Mas ela obedece a direitos e obrigações:
Direito, de exprimir ou escrever, sem receio de sanção; o dever, de respeitar o antagonista.
O grande Voltaire, dizia, com acerto: “ Discordo do que diz, mas defenderei até à morte, o seu direito de dize-lo.”
Mas a maioria dos “democratas” comportam-se, como disse o celebre Millôr Fernandes: “ Democracia é quando eu mando em você. Ditadura, é quando você manda em mim “.
Será que houve ou haverá democracia plena? Não creio. Basta escutar sessão parlamentar – de qualquer nação, – para verificar que grande parte dos deputados, comportam-se e usam termos indignos.
Porque, pode haver competência, até inteligência, mas não havendo educação nem respeito à opinião alheia, não há democracia.
Não admira que o antigo Primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, tenha dito ao “Independente” (03/10/97): “ A política está a perder audiência (…) A média de qualidade da classe política baixou.”
Baixou, porque a: “Democracia nos partidos é uma ficção. Costumo até dizer aos meus alunos: “ Estudem o que se passa nos partidos para perceberem o que foi o feudalismo.” Manuel Monteiro – “ A Capital” – (28/07/03)
Poucos são os que entram na politica, por amor à Pátria e espírito de justiça, já que: “É difícil encontrar áreas onde os jovens estejam melhor instalados do que na política: aos 20 anos têm emprego, aos 30 estão reformados.”. Declarou o Prof. Doutor Manuel Maria Carrilho, ao “ Diário de Notícias” – (25/04/01).
Dizia o maior político da América, quiçá do mundo, o republicano Abrahan Lincoln: que a democracia era: “ Governo do povo, pelo povo e para o povo.”
Mas, o povo não sabe governar, – dirá o leitor atento – É preciso que a nação seja dirigida por reduzida elite. O povo não pode governar-se, a si próprio.
E, para haver plena democracia, é necessário, que a população seja instruída, como disse Afrânio Peixoto, e sobretudo – digo eu, – possua sentido de bem público.
Não acredito que tenha ou venha a ter, porque:” não são deuses, mas homens”, como escreveu Jean Jaques Rousseau.
Mas ela obedece a direitos e obrigações:
Direito, de exprimir ou escrever, sem receio de sanção; o dever, de respeitar o antagonista.
O grande Voltaire, dizia, com acerto: “ Discordo do que diz, mas defenderei até à morte, o seu direito de dize-lo.”
Mas a maioria dos “democratas” comportam-se, como disse o celebre Millôr Fernandes: “ Democracia é quando eu mando em você. Ditadura, é quando você manda em mim “.
Será que houve ou haverá democracia plena? Não creio. Basta escutar sessão parlamentar – de qualquer nação, – para verificar que grande parte dos deputados, comportam-se e usam termos indignos.
Porque, pode haver competência, até inteligência, mas não havendo educação nem respeito à opinião alheia, não há democracia.
Não admira que o antigo Primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, tenha dito ao “Independente” (03/10/97): “ A política está a perder audiência (…) A média de qualidade da classe política baixou.”
Baixou, porque a: “Democracia nos partidos é uma ficção. Costumo até dizer aos meus alunos: “ Estudem o que se passa nos partidos para perceberem o que foi o feudalismo.” Manuel Monteiro – “ A Capital” – (28/07/03)
Poucos são os que entram na politica, por amor à Pátria e espírito de justiça, já que: “É difícil encontrar áreas onde os jovens estejam melhor instalados do que na política: aos 20 anos têm emprego, aos 30 estão reformados.”. Declarou o Prof. Doutor Manuel Maria Carrilho, ao “ Diário de Notícias” – (25/04/01).
Dizia o maior político da América, quiçá do mundo, o republicano Abrahan Lincoln: que a democracia era: “ Governo do povo, pelo povo e para o povo.”
Mas, o povo não sabe governar, – dirá o leitor atento – É preciso que a nação seja dirigida por reduzida elite. O povo não pode governar-se, a si próprio.
E, para haver plena democracia, é necessário, que a população seja instruída, como disse Afrânio Peixoto, e sobretudo – digo eu, – possua sentido de bem público.
Não acredito que tenha ou venha a ter, porque:” não são deuses, mas homens”, como escreveu Jean Jaques Rousseau.
***
Segundo o instituto sueco V-Dem, Portugal ocupa o 18º lugar, no ranking das democracias.Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
Sem comentários:
Enviar um comentário