Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Quando o sol me vem tocar, e me quer beijar a pele, esbatem-se laivos amarelados nas janelas da minha casa em ruínas.
As lembranças apoderam-se da alma, doem e agitam-se como aves nocturnas e espavoridas.
Quando o astro rei deixa de brilhar, e o esplendor pára de me humilhar, vem a noite morder-me os ossos.
Foge o sol e a vida, e de novo a solidão consome-me o peito onde a esperança continua adormecida.
Depois, vem saudar-me o perfume intenso de uma roxa violeta, e eu metamorfoseio-me numa ténue figura, numa frágil borboleta!
A quietude que me invade neste domingo que parece não querer terminar, é uma dor que ninguém conhece, um flagelo que habita nos meus dedos a germinar.
As lembranças apoderam-se da alma, doem e agitam-se como aves nocturnas e espavoridas.
Quando o astro rei deixa de brilhar, e o esplendor pára de me humilhar, vem a noite morder-me os ossos.
Foge o sol e a vida, e de novo a solidão consome-me o peito onde a esperança continua adormecida.
Depois, vem saudar-me o perfume intenso de uma roxa violeta, e eu metamorfoseio-me numa ténue figura, numa frágil borboleta!
A quietude que me invade neste domingo que parece não querer terminar, é uma dor que ninguém conhece, um flagelo que habita nos meus dedos a germinar.
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