O Arquivo Distrital de Bragança (ADBGC) reúne tesouros antigos detendo, a par, potencialidades da inovação tecnológica, que usa na salvaguarda do Património Arquivístico do Distrito. Existe uma simbiose dialética entre o passado, o presente e o futuro, como elemento identitário fundamental, na confluência da tradição e da renovação transfiguradora.
Na sua missão de promoção, salvaguarda, valorização, divulgação, acesso e fruição do património arquivístico da região do Nordeste Trasmontano, o Arquivo Distrital de Bragança detém 7 km de documentação, desde o século X, garantindo os direitos do estado e, dos cidadãos neles consubstanciados, bem como a sua utilização como recursos da atividade administrativa e fundamento da memória coletiva.
O Arquivo Distrital de Bragança não é mais que a memória parcial e fragmentária, da vida de homens e mulheres, que queremos cada vez menos parcial, transformando-se num espaço público de liberdade, onde cada cidadão do mais humilde ao mais destacado, tem ali o seu nome inscrito, não para ser esquecido, mas para ser perpetuado e a sua história contada, pela memória vitalícia.
Um Arquivo, é sempre uma catedral de memórias onde é patente a existência humana, o gene, o ADN, que torna a consciência num ato renovador e impulsionador da sua própria identidade. Urge a necessidade imperativa natural de pôr em relevo as figuras proeminentes e iniciáticas como o singular Homem Francisco Manuel Alves (Abade Baçal), enquanto autodidata no que concerne aos seus estudos históricos, abarcando um grande horizonte à paleografia, à epigrafia e numismática, até ao conhecimento da arqueologia e etnografia e história geral do Distrito de Bragança, e o ilustre Cónego Belarmino Afonso, de grande robustez intelectual e sagaz, procurou como princípio basilar encontrar um espaço, onde pudesse instalar o acervo documental do Arquivo Distrital de Bragança. Figura incontornável, que nas palavras da diretora atual, Élia Correia, o descreve como “ ….Longo e difícil foi o percurso deste espólio documental até chegar à situação atual, desde a criação do Arquivo Distrital de Bragança, por decreto n.º 2858, de 29 de novembro de 1916. Passando por sucessivas moradas provisórias, primeiro no Paço Episcopal, depois no Convento de São Francisco, posteriormente, no Bairro Coronel Salvador Teixeira e por último, definitivamente, no Convento de São Francisco, edifício de grande valor histórico que constituiu uma importante parcela do património arquitetónico da cidade de Bragança.
Mas as dificuldades sentidas não se refletiram apenas no problema das instalações, foi necessário esperar 50 anos até ser nomeado um novo diretor. Em suma foi o Padre Francisco Manuel Alves, que organizou a documentação e dirigiu o Arquivo entre 1925 e 1935, só em 1985 é que o Cónego Belarmino Afonso é nomeado novo diretor.
Como lugar de memória, pretende-se que o Arquivo se constitua como organismo vivo e atuante, tal reconhecido pela comunidade em que se insere.
As novas tecnologias, poderoso fator de revitalização do Arquivo Distrital, reforçando o seu papel no panorama cultural da região e do país.
Os desafios colocam-se perante as próprias oportunidades e desafios que o mundo proporciona e enfrenta na contemporaneidade. Cientes da necessidade de reforçar o Arquivo de um maior investimento tecnológico e mais recursos humanos adequados, para a salvaguarda de uma memória para os conteúdos digitais como um elo de lealdade na permanência. Estes documentos são a nova realidade, com caraterísticas diferentes das dos documentos em suporte papel e o maior desafio é o da preservação da informação digital mantendo as suas propriedades intrínsecas, abrindo espaço à sua transparência, nitidez, avivando e renovando o seu corpo textual.
Como lugar de memória, pretende-se que o Arquivo se constitua como organismo vivo e atuante, tal reconhecido pela comunidade em que se insere.
As novas tecnologias, poderoso fator de revitalização do Arquivo Distrital, reforçando o seu papel no panorama cultural da região e do país.
Os desafios colocam-se perante as próprias oportunidades e desafios que o mundo proporciona e enfrenta na contemporaneidade. Cientes da necessidade de reforçar o Arquivo de um maior investimento tecnológico e mais recursos humanos adequados, para a salvaguarda de uma memória para os conteúdos digitais como um elo de lealdade na permanência. Estes documentos são a nova realidade, com caraterísticas diferentes das dos documentos em suporte papel e o maior desafio é o da preservação da informação digital mantendo as suas propriedades intrínsecas, abrindo espaço à sua transparência, nitidez, avivando e renovando o seu corpo textual.
Este é o paradigma vigente, outros virão com os mesmos princípios que estão na sua génese: preservação e conservação. Afinal, a memória coletiva é o nosso bem precioso, universal. O Arquivo Distrital de Bragança incorpora esta realidade, inovando, projetando novas metodologias de cariz múltiplo para desvelar a Memória na sua transparência e fidelidade. Mantemos assim, um compromisso de responsabilidade com a comunidade.
Fonte: Arquivo Distrital de Bragança
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