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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Previsões agrícolas com quebras de 40% na produção de azeitona e de 45% na pera – INE

 A produção de azeitona terá descido 40%, a de pera 45% e a de castanha 30%, enquanto a vindima de 2022 deverá ter uma quebra de 15%, segundo as previsões hoje divulgadas pelo INE.


Os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), de final de outubro, apontam ainda para quebras de 20% na maçã e de 15% na amêndoa.

As culturas arvenses de primavera foram igualmente afetadas pelas condições de seca severa presentes ao longo do seu ciclo vegetativo, prevendo-se decréscimos de produção de 10% no milho para grão de regadio e de 15% no arroz e no tomate para a indústria.

As previsões agrícolas do INE atribuem a queda de produção ao clima: “O ano agrícola 2021/22, que decorreu entre 01 de novembro de 2021 e 31 de outubro de 2022, foi o mais quente desde 1931, com uma temperatura média de 16,4°C (valor semelhante aos ocorridos nos anos agrícolas 1996/97 e 2016/17). Também foi o terceiro menos chuvoso desde 1931”, destaca o instituto na publicação.

A norte do rio Tejo, a precipitação ocorrida na segunda quinzena de outubro teve um efeito positivo na azeitona, e a colheita dos olivais tradicionais a sul do Tejo ficou praticamente concluída durante outubro, sendo que em alguns olivais a quantidade de azeitona não justificou a colheita, contribuindo para as significativas quebras de produção.

Segundo o INE, nos olivais intensivos, a colheita está a decorrer com quebras de produção, embora menos acentuadas, estimando-se um decréscimo de produtividade global de azeitona de cerca de 40%, face à campanha anterior.

Na produção de arroz as perspetivas são de uma redução global na ordem dos 15% e na produção de milho as condições meteorológicas adversas observadas ao longo do ciclo provocaram um decréscimo generalizado de produtividade em todas as regiões, segundo o instituto.

No tomate para a indústria a colheita concluiu-se e confirmou-se uma quebra de produção relativamente à campanha anterior na ordem dos 15%, com a cultura a ser prejudicada pelas elevadas temperaturas ocorridas em julho e agosto, que afetaram a floração.

A colheita da pera concluiu-se na região do Oeste durante a primeira quinzena de setembro, registando-se quebras na produção global de 45%, relativamente à campanha anterior, devido às condições meteorológicas adversas e à estenfiliose.

Quanto às vindimas, excetuando algumas sub-regiões da Região do Vinho Verde, da Bairrada e da Beira Interior, o INE estima que a produção deverá ser inferior à da vindima de 2021, estimando uma diminuição global de 15%.

Na uva de mesa, a diminuição da produção deverá rondar os 10%, face à campanha anterior.

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