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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 16 de março de 2023

A zona histórica e a dinamização da Cidade

 A Zona Histórica de Bragança, que se estende por uma área territorial considerável e na qual se preserva a sua joia mais distinta e bela, o Castelo, encontra-se atualmente bem conservada e capaz de atrair todos os anos milhares de turistas.
Para essa multitudinária atratividade, sobretudo nos meses de julho e agosto, muito contribuíram as intervenções efetuadas, fruto de uma década de muito investimento financiado por Programas Europeus.
De entre essas intervenções de regeneração e reabilitação urbana destacam-se a criação do Museu de Arte Contemporânea Graça Morais, do Museu Ibérico da Máscara e do Traje, do Centro da Ciência Viva, da Casa da Seda, do Centro de Fotografia Georges Dussaud, da sede da Fundação Rei D. Afonso Henriques e do Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano.
Podem somar-se-lhe a reabilitação do antigo edifício da Caixa Geral de Depósitos para sede da Freguesia de Santa Maria (que pelos vistos vai deixar de ser a sede da U.F. Sé, Santa Maria e Meixedo! Queixamo-nos nós do centralismo de Lisboa!), o restauro de edifícios para residências estudantis e sedes de associações e agora para a Conservatória, a recuperação da Domus Municipalis, os diferentes arranjos urbanísticos, etc.
Contudo, ainda persistem vários desafios para resolver.
No Castelo, tornar possível a circulação nas muralhas com saída junto do jardim do Pelourinho, a criação de uma estrutura fixa em anfiteatro para eventos ao ar livre (Óbidos aos anos que já tem), uma zona própria e adequada para os torneios medievais de modo a dar escala e valor à Feira Medieval, a resolução da questão do trânsito nos dois meses de maior afluxo e o estacionamento em geral.
Já agora deixo a petição de que seja melhorada a iluminação interior e sejam retirados os contentores do lixo que se encontram colocados justamente na face mais interessante e fotogénica da Torre de Menagem. Não é possível uma fotografia desta sem os referidos contentores elevados também a património classificado!!
Na zona histórica em geral, a melhoria da acessibilidade e da mobilidade. Entre outros, veja-se o exemplo da inexistência de passeio em redor da Igreja de S. Vicente e a via pública compreender um tipo de piso, aguçado, irregular e escorregadio que, quer para as pessoas quer para as viaturas, é totalmente inapropriado!
Mas o desafio que reúne mais consenso na vox populi, é o regresso do Mercado ao local que é hoje a Praça Camões. Um assunto a merecer um estudo sério e rigoroso.
No entanto, após esta fase, digamos de reabilitação estrutural, é necessária uma abordagem multiorganizacional para fazer evoluir as políticas, os programas, as visões e as atividades, com o intuito de incrementar a animação e dinamização cultural, histórica, comercial, residencial e turística, de lazer e fruição, não só para os turistas, mas igualmente para os concidadãos de Bragança.
Urge que a Câmara Municipal, a ACISB, a Diocese de Bragança-Miranda, o Museu Militar, a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, a Direção Geral do Património Cultural, o Turismo Porto e Norte e com participação da população, trabalhem em conjunto para aproveitar todas as potencialidades que a zona histórica de Bragança encerra.
De todo em todo será inaceitável que isso não aconteça e mais um ano se perca.

Jorge Novo

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