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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 6 de março de 2023

Produtores de amêndoa com receio que geadas venham prejudicar campanha

 As amendoeiras estão já em flor e em algumas variedades até já começa a ver-se a amêndoa, mas os produtores estão com receio que as geadas venham estragar a campanha


O ano passado, a quebra foi mais de metade e os agricultores não querem que o cenário se repita. A produtora Helena Cordeiro, de Algoso, não está com grandes expectativas para esta campanha.

“Estão a vir umas geadinhas e não sei se amêndoa vai pegar. Tenho receio que aconteça o mesmo que no ano passado, porque se queima a flor, já não há amêndoa”, disse.

Já Martina Castro, de Miranda do Douro, espera que este ano não venham geadas, visto que na campanha anterior teve uma quebra de 80%.

“Já se pode ver a flor e em algumas já caiu a flor e já se começa a ver a amêndoa. Esperemos bem que seja um ano de amêndoa, já que o ano passado não houve amêndoa nenhuma. Esperamos que este ano, se não houver grandes geadas, que haja bastante amêndoa”, referiu.

O preço da amêndoa é outra das preocupações dos produtores. Devido à pandemia e à guerra, o poder de compra das pessoas diminuiu e o consumo do fruto é cada vez menor. E Martina Castro sente isso nas vendas.

“Eu continuo a vender a amêndoa ao preço que vendia há 10 anos. Não é um fruto valorizado. As pessoas que antigamente levavam um quilo, agora levam meio quilo”, afirmou.

De acordo com o presidente da Cooperativa Agrícola de Produtores de Amêndoa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Bruno Cordeiro, produzir o fruto deixou de ser viável.

“O preço da amêndoa tem vindo a descer sistematicamente, os custos de produção aumentam todos os dias e hoje em dia consideramos que amêndoa já não é um produto com grande viabilidade. Até compensava plantar amendoais e agora já não compensa, inclusive considero que alguns até vão ficar ao abandono. O preço do miolo hoje andará mais ao menos entre os 3,5 e os 4 euros o quilo, há cinco ou seis anos o preço estava o dobro, estava a 8 euros o miolo”, sublinhou.

O ano passado a cooperativa recebeu cerca de um milhão de quilos de amêndoa, metade do que costuma receber dos 1500 associados, de vários concelhos do Norte do país.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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