“Isto acaba por ter uma capacidade de oferta em rede. Quem procura outros locais de turismo industrial pode, através disso, procurar-nos para visitar os nossos.
A maior parte destas localizações encontram-se no litoral.
Isto permite que façamos parte de uma rede e a nossa capacidade de atração seja maior.”
O Real Filatório de Chacim constituiu um exemplar único da industrialização para produção de seda em Trás-os-Montes e um dos poucos a testemunhar a atividade em Portugal.
Está em ruínas, sendo apenas feita manutenção e alguns melhoramentos no centro interpretativo:
“Temos feito a manutenção para que não haja degradação. Não podemos reconstruir mais do que está porque estaríamos a perverter a essência do edifício.
Temos tido a preocupação de tornar o Centro Interpretativo mais limpo, agradável, com cortinas e painéis interpretativos.
Há sempre necessidade de agendamento para visitar o espaço pois não temos capacidade para ter lá uma pessoa permanente.”
Já as Minas de Murçós foram um importante centro mineiro na década de 70, de onde foram extraídas grandes quantidades de volfrâmio utilizado no armamento do exército português, e é também um dos geossítios que integram o Geopark Terras de Cavaleiros.
Neste caso, as acessibilidades terão de ser melhoradas:
“As minas terão mais trabalho a efetuar.
Andamos a fazer reparação e requalificação dos geosítios, não fazemos todos de uma vez, mas neste caso vai obrigar a termos algum cuidado para que fique visitável. Há algum risco nas acessibilidade que não podemos correr. “
Os contratos de colaboração entre a Turismo do Porto e Norte de Portugal, os Municípios e os parceiros do Turismo Industrial foram assinados durante a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu de quarta-feira até ontem em Lisboa.
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