A Feira é uma verdadeira viagem aos tempos medievais, onde foi possível assistir a cortejos, danças, teatros de fogo e encenações.
À semelhança das edições passadas, no centro da vila os visitantes encontravam várias personagens e artesãos ligados aos ofícios mais antigos.
“Trato a pele desde que sai do animal até ao final. Pele de cordeiro, cabras, coelhos e vitela”, contou Artur Fernandes, salientando que gosta da feira.
E como não há Feira Medieval sem os habituais animadores de rua, o grupo “Gaft Alma de Ferro” não passava despercebido a quem vivenciou os três dias do certame. Os dois atores são parte da alma da Feira e contam que participam “desde a primeira edição”.
A Feira Medieval, que já vai na décima edição, surgiu para promover os produtos endógenos e a história do concelho.
“Nós só podemos projectar um concelho no futuro se soubermos a grandeza que teve no passado e, portanto, esta feira medieval faz-nos recordar que Torre de Moncorvo teve uma importância enorme no ordenamento do território, faz-nos recordar que Torre de Moncorvo ainda tem a maior jazida de ferro da Europa e faz-nos recordar que uma das 7 Maravilhas da Doçaria de Portugal são as Amêndoas Cobertas de Torre de Moncorvo. Este ano com uma novidade que é a Cidade Europeia de Vinho”, disse Nuno Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.
Estiveram presentes cerca de 98 expositores num total de cerca de 300 inscrições. Estima-se que o evento recebeu “cerca de 60 mil visitantes”.
A Feira Medieval de Torre de Moncorvo distingue-se das demais existentes em Portugal, devido à grande envolvência dos comerciantes e população local, que se vestem a rigor e participam activamente na iniciativa.
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