O presidente, Benjamim Rodrigues, diz que o exercício foi penalizado pelo corte no Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF).
“Foi o ano possível, com muitas novidades e contrariedades. Obviamente que aquele corte no FFF condicionou toda a nossa estratégia, a nossa capacidade de execução e isso reflecte-se nas contas que nós apresentámos. Para mim teria sido positivo se não tivesse tido aquele corte de 1,2 milhões”, referiu o autarca.
O presidente destaca a diminuição da dívida e do prazo médio de pagamento a fornecedores.
“Realço a diminuição da dívida e amortizações em cerca de 1 milhão de euros, continuamos a fazer o trabalho a que nos propusemos de, gradualmente, diminuir a dívida, estamos a diminuir também os prazos de pagamento”.
As contas contaram com o voto positivo de todo o executivo.
A vereadora da oposição, Clementina Gemelgo, elogiou o documento por ser mais legível e transparente que o do ano passado. Ainda assim, apesar do voto favorável dos três eleitos pelo PSD, têm algumas reservas.
“Uma das questões prende-se com um dos pontos que respeita a um valor que está lá como um activo, mas que poderá não o ser. O que nos foi explicado pela técnica superior é que são receitas que poderão vir de pagamentos de água, de habitação social ou de outras dívidas à Câmara, que podem nunca vir a ser pagas, basta para isso a pessoa já ter falecido ou não ter condições para pagar. Ao não pagar, esse dinheiro não pode ser considerado activo e passa a ser uma perda, logo não devia estar constituído na parcela de activos. Depois, também nos preocupa haver mais do que um processo em tribunal, que ainda não têm sentença e, como tal, poderão vir multas, coimas ou indeminizações avultadas e esse dinheiro não está previsto em alínea nenhuma”, disse.
O Relatório de Contas vai agora ser levado a reunião de Assembleia Municipal para votação na próxima sexta-feira.
Sem comentários:
Enviar um comentário