A single junta a sonoridade da gaita de foles e a percussão mirandesa com a música eletrónica revelando-se um produto sui generis que promete marcar as pistas de dança na primavera e no verão.
João Pinto, produtor de música eletróncia, desde os 12 anos que compõe, há muito sonhava realizar um projeto com os pauliteiros. “Queria divulgar a nossa cultura e juntar o tradicional à música eletrónica, que é o meu forte. Com isso chegar a onde não chegam os pauliteiros e eu chegar a onde não chegaria sem eles”, explicou o músico que quer apostar na tradição do Norte.
João Pinto partiu para a execução do projeto receoso, mas o medo inicial foi superado. “Comecei a trabalhar com um grupo de gaita de foles mirandesa e com as percussões. Aos poucos fui juntando a música eletrónica. No final juntei o grupo todo para fazer o videoclipe”, descreveu a artista.
A mistura de todas estas sonoridades não é habitual, mas João Pinto decidiu aventurar-se por este trilho puco percorrido. “Eu sempre acompanhei o trabalho dos pauliteiros. A ideia foi crescendo. Apesar de estar ligado à música eletrónica, também gosto da tradicional. Decidi fazer uma reinvenção da imagem, sem mexer muito no tradicional. Como a sonoridade da gaita de foles, que até tem velocidade deu para juntar com a música eletrónica”, acrescentou.
João Pinto está a preparar uma exposição para andar em périplo por vários museus nacionais. “Para divulgar os trajes dos pauliteiros, uma dança guerreira, bem como a língua mirandesa”, referiu o músico que já tem um espetáculo marcado para Chaves, no dia 22.
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